domingo, 3 de março de 2013


Emater de Santo Ângelo alerta sojicultores para risco de surgimento de pragas e focos de ferrugem asiática nas lavouras

 



Nesta fase em que se encontram as lavouras de soja, sendo 90% em enchimento de grãos e 10% em maturação, em uma área plantada de 36,7 mil hectares em Santo Ângelo, a Emater do município alerta para o risco do surgimento de pragas como ataque de percevejos, e doenças, entre as quais a ferrugem asiática
"Os sojicultores precisam permanentemente realizar o monitoramento das lavouras em suas propriedades", recomenda o chefe do escritório do órgão, engenheiro agrônomo Álvaro Uggeri Rodrigues.
A produtividade média inicial estimada era de 40 sacas por hectare. No momento, calcula Álvaro, a quebra na cultura é de 10% no município, reduzindo a produtividade para 36 sacas por hectare, principalmente em decorrência da falta de chuvas no mês de janeiro, justifica.
Para o agrônomo, a soja se encontra em seu estágio mais crítico quanto à necessidade de umidade no solo. "Portanto, é importante que o clima permaneça com chuvas regulares entre 40 e 50 milímetros por semana, bem como aliadas a dias de sol intenso", opina.
Contudo, Álvaro observa que o ataque de doenças e pragas não influenciaram fundamentalmente nas perdas, pois os agricultores adotaram métodos de controle de maneira preventiva, ou seja, para que não ocorram danos à cultura por esses agentes, que são insetos e fungos. 
Ele lembra que focos de ferrugem já foram detectados em várias lavouras de soja. "Mas da mesma forma foram controlados, tanto no início quanto antes do aparecimento dos sintomas", deduz.
 
SITUAÇÃO DO MILHO
Quanto ao milho, 70% da área de 4.820 hectares foi cultivada até agora, cuja produtividade inicial projetada era de 70 sacas por hectare. Ele adianta que 10% das lavouras se encontra na fase de maturação e o restante 20% na fase de desenvolvimento vegetativo, principalmente da cultura implantada no ciclo tardio (janeiro).
A produtividade média atual está em 80 sacas/ha, o que representa 14,3% a mais que a inicialmente estimada. O agrônomo acredita que a colheita de milho em Santo Ângelo deva ser encerrada em maio, justamente pelo fato de lavouras terem sido cultivadas no começo deste ano.
O clima ideal, na sua opinião, para o atual estágio da planta seria pouca quantidade de chuva. Ele entende que apenas uma precipitação normal de 40 milímetros seria o suficiente para a maturação uniforme do grão e após períodos de luminosidade, para que então o produtor efetive a colheita.
Já o milho do ciclo "do tarde" precisa de chuvas semanais de 40 milímetros e intercaladas com períodos de tempo estável.
A previsão de uma produtividade final de 80 sacas/ha é atribuída por Álvaro a dois fatores: em primeiro lugar, as condições climáticas favoráveis , e em segundo, a tecnologia implantada pelos agricultores destacando-se o uso de cultivares com alto potencial genético de produção.

FONTE: www.atribunars.com.br

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