quinta-feira, 14 de março de 2013


Diversificação ganha força na região do Vale do Rio Pardo

Produtores de Vera Cruz apostaram na diversificação para agregar renda e sustentabilidade na propriedade

A diversificação nas pequenas propriedades, especialmente com base produtiva no tabaco, é incentivada como alternativa de lucro e sustentabilidade. No Vale do Rio Pardo, cada vez mais famílias rurais buscam ampliar o leque produtivo e apostam em culturas que se adaptam à realidade regional.
Em Vila Progresso, interior de Vera Cruz, o casal Flávio e Novani Stumm agrega opções à fumicultura. A inspiração para a produção de morangos e tomates foi colhida nas lavouras demonstrativas da Expoagro Afubra e gera frutos rentáveis para os agricultores.
O tabaco ainda é a principal fonte de renda na propriedade de 10,5 hectares, mas a cada safra perde espaço para o empreendedorismo dos Stumm. Com mais de 20 anos de vocação agrícola, o casal resolveu apostar inicialmente na produção de morangos. A primeira colheita aconteceu em 2008, um ano após o primeiro contato com a proposta. O investimento inicial de 2,5 mil mudas sobe a cada safra. Atualmente são 10 mil pés, de três variedades distintas, cultivados nos sistemas convencional e semi-hidropônico.
Segundo Stumm, a colheita acontece de agosto a fevereiro, com produtividade média de 320 gramas por pé. “Tudo depende do clima. Com as recentes chuvas, perdemos muitas frutas para o mofo na lavoura convencional”, explica. No entanto, o aperfeiçoamento a cada safra garante maior rentabilidade e mais confiança para ampliar os invenstimentos. O quilo da fruta é vendido entre R$ 6,00 e R$ 8,00, com fornecimento direto aos consumidores e também para a alimentação escolar e entidades assistenciais, através da Cooperativa de Alimentos Santa Cruz (Coopersanta).
Menos tabaco
Na propriedade rural de Flávio e Novani Stumm, a produção de tabaco ainda é o carro-chefe em termos de renda familiar. Entretanto, a cultura perde espaço a cada safra. Com a ampliação e reforço da produção de morangos e tomates, a família está menos dependente da fumicultura. A redução foi de 20 mil pés de tabaco nas últimas duas safras. E a proposta é diminuir ainda mais no próximo ano. No ciclo 2013/2014, a produção deve ser de 20 mil pés, ante os 70 mil pés plantados este ano.
FONTE: www.gaz.com.br

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