quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vinícolas da região da Campanha avaliam prejuízos com a queda da safra da uva
A diminuição de cerca de 20% na safra da uva trará prejuízos para os vinicultores da região.


A situação será sentida daqui a cerca de três anos quando os vinhos produzidos serão distribuídos para o consumo. A informação é do engenheiro agrônomo e responsável técnico pela vinícola Peruzzo, Eder Peruzzo.
O agrônomo salienta que além da produção ter diminuído em cerca de 40% por causa do clima, a invasão de pássaros contribuiu para a queda da safra. Ele conta que a capacidade anual da vinícola é de 75 mil garrafas-ano e com a diminuição da colheita serão produzidas 50 mil garrafas. “Diminui o estoque do produto”, salienta.
O técnico comenta que é preciso manter a quantidade de açúcar na uva para que o vinho tenha melhor qualidade. A empresa planta 16 hectares e toda a produção de uva é direcionada para a produção de espumantes e vinhos. “Buscamos qualidade no produto final”, afirma Peruzzo.
O beneficiamento dos vinhos tintos Merlot e Cabernet Franc, inicia amanhã na empresa. Atualmente toda a produção da vinícola é distribuída para Porto alegre e cidades vizinhas. Mesmo com a diminuição da safra, Peruzzo está otimista quanto ao mercado de vinhos no país. Ele comenta que os espumantes, que são 40% da produção, é um dos mercados que mais crescem anualmente. “As pessoas estão criando o hábito de beber produtos brasileiros”, disse.

Batalha Vinhos e Vinhas
De acordo com o engenheiro agrônomo e sócio-gerente da empresa Batalha Vinhos e Vinhas, Giovani Peresa, a perda da safra se deu principalmente em função dos pássaros. O produtor pretendia produzir em torno de 15 mil garrafas-ano e como houve queda na safra serão beneficiados 10 mil. A meta do produtor é fabricar em torno de 150 mil no quinto ano de plantio.
Esta é a primeira safra própria que o produtor irá utilizar para o beneficiamento da bebida e afirma que o prejuízo será na quantidade da uva e não na qualidade do produto. Peres comenta que as primeiras mudas foram plantadas em 2010. “Cultivamos cerca de sete hectares e a meta é chegar a 15”, complementa.
O engenheiro informa que este ano o ataque dos pássaros foi maior e mais severo e que a qualidade da uva está boa, mas perde para outros anos. Ele irá beneficiar apenas vinho tinto porque os parreirais das uvas brancas recém estão começando a dar frutos e a quantidade não é suficiente para a produção. 
Segundo com o agrônomo, a partir de 10 de março começa a colheita das uvas para o Cabernet Sauvignon, e Merlot. “A expectativa é de colher 118 mil quilos”,enfatiza.

FONTE: www.jornalminuano.com.br

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