quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Indústria de azeite traz perspectivas de desenvolvimento para Pinheiro Machado



A olivicultura ganha um espaço atrativo na região da Campanha e é respaldada cientificamente por pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Clima Temperado de Pelotas. Dessa forma, há projetos de políticas públicas como o Olivais do Pampa, além de vultosos investimentos privados que prometem alavancar o desenvolvimento em municípios da região.
Em Pinheiro Machado, desde o ano passado, a Olivarium Indústria de Azeite aposta na produção em grande escala, o que confere a expectativa de chegar a 150 mil quilos de azeitona por dia, resultado em cerca de 30 mil litros diários de azeite. A indústria de azeite será construída às margens da BR-293, km 110, em uma área que chegará a 28 mil metros de extensão.
O diretor administrativo e um dos sócios-proprietários da Olivarium, Jorge Furtado, destaca que Pinheiro Machado foi a principal escolha para a instalação da empresa por contar com aspectos como clima, altitude e o solo. “Escolhemos Pinheiro Machado depois de inúmeros estudos feitos em dois anos”, conta o empresário que divide a sociedade da Olivarium com dois outros sócios espanhóis.
Um deles, o diretor técnico Pedro Arfat, segundo Furtado, é pioneiro em plantio super intensivo de oliveiras na região da Andaluzia, na Espanha, um dos principais países produtores de azeite de oliva. Pelo cronograma haverá um investimento de R$ 60 milhões da empresa e mais 40 milhões originários dos produtores que serão parceiros na produção do azeite.
Jorge Furtado comenta que os passos da Olivarium em solo gaúcho estão um pouco mais lentos devido à dificuldade de remessa de dinheiro da Espanha para o Brasil. “A crise que assola o continente europeu é um desses entraves, aliado a falta de linhas de créditos para esse investimento. O que existem por enquanto são promessas”, afirma o empresário que salienta que as obras da indústria ainda não foram iniciadas, pois ela tem que estar pronta dentro de dois anos e meio. “A prioridade agora é o plantio e as parcerias com produtores, para garantir o abastecimento da indústria”, aponta.

FONTE: www.jornaltradicao.com.br


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