quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vinícolas da região da Campanha avaliam prejuízos com a queda da safra da uva
A diminuição de cerca de 20% na safra da uva trará prejuízos para os vinicultores da região.


A situação será sentida daqui a cerca de três anos quando os vinhos produzidos serão distribuídos para o consumo. A informação é do engenheiro agrônomo e responsável técnico pela vinícola Peruzzo, Eder Peruzzo.
O agrônomo salienta que além da produção ter diminuído em cerca de 40% por causa do clima, a invasão de pássaros contribuiu para a queda da safra. Ele conta que a capacidade anual da vinícola é de 75 mil garrafas-ano e com a diminuição da colheita serão produzidas 50 mil garrafas. “Diminui o estoque do produto”, salienta.
O técnico comenta que é preciso manter a quantidade de açúcar na uva para que o vinho tenha melhor qualidade. A empresa planta 16 hectares e toda a produção de uva é direcionada para a produção de espumantes e vinhos. “Buscamos qualidade no produto final”, afirma Peruzzo.
O beneficiamento dos vinhos tintos Merlot e Cabernet Franc, inicia amanhã na empresa. Atualmente toda a produção da vinícola é distribuída para Porto alegre e cidades vizinhas. Mesmo com a diminuição da safra, Peruzzo está otimista quanto ao mercado de vinhos no país. Ele comenta que os espumantes, que são 40% da produção, é um dos mercados que mais crescem anualmente. “As pessoas estão criando o hábito de beber produtos brasileiros”, disse.

Batalha Vinhos e Vinhas
De acordo com o engenheiro agrônomo e sócio-gerente da empresa Batalha Vinhos e Vinhas, Giovani Peresa, a perda da safra se deu principalmente em função dos pássaros. O produtor pretendia produzir em torno de 15 mil garrafas-ano e como houve queda na safra serão beneficiados 10 mil. A meta do produtor é fabricar em torno de 150 mil no quinto ano de plantio.
Esta é a primeira safra própria que o produtor irá utilizar para o beneficiamento da bebida e afirma que o prejuízo será na quantidade da uva e não na qualidade do produto. Peres comenta que as primeiras mudas foram plantadas em 2010. “Cultivamos cerca de sete hectares e a meta é chegar a 15”, complementa.
O engenheiro informa que este ano o ataque dos pássaros foi maior e mais severo e que a qualidade da uva está boa, mas perde para outros anos. Ele irá beneficiar apenas vinho tinto porque os parreirais das uvas brancas recém estão começando a dar frutos e a quantidade não é suficiente para a produção. 
Segundo com o agrônomo, a partir de 10 de março começa a colheita das uvas para o Cabernet Sauvignon, e Merlot. “A expectativa é de colher 118 mil quilos”,enfatiza.

FONTE: www.jornalminuano.com.br

Emater-RS divulgou novo Informativo Conjuntural nesta quinta-feira

Veja o Informativo completo!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


COTRIJUÍ divulga dias de campo da safra de verão

A parir desta quarta-feira (27/02), os associados da COTRIJUI podem conferir os experimentos das culturas de verão nos Dias de Campo programados pelo Departamento Técnico da Cooperativa. 

Confira as datas, locais e horário de cada evento (por ordem de data):

CHIAPETTA
Data: 27/02
Horário: 15 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO MARCO AURELIO CHIUSA, na linha Mauricio Cardoso.

SANTO AUGUSTO
Data: 28/02
Horário: 14 horas 
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO AQUILES TADIELO DURLO, na faixa do DAER KM3-RINCÃO DOS PAIVA.

CAPÃO DO CIPÓ
Data: 06/03
Horário: 09 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO FIORINDO TAMIOSSO, ao lado RS 533 a 300 metros da cidade.

AUGUSTO PESTANA
Data: 12/03
Horário: 09 horas
Local: JUNTO AOS ARMAZENS DA COTRIJUI

AJURICABA
Data: 12/03
Horário: 14 horas
Local: PROPRIEDADE DO ASSOCIADO ANTONIO CERESER, na linha 23 próximo RS 514.

TENENTE PORTELA
Data: 12/03
Horário: 14 horas
Local: PROPRIEDADE DO DIRETOR SECRETÁRIO DA COTRIJUI Sr. IVAN ANDRE SCHOWANTZ, na RS 330 KM 3 próximo a COTRIJUI.

IJUÍ
Data: 13/03
Horário: 14 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO ELSEVIR WELTER, BR 285 acesso pela radio fraternidade, a 500 metros do asfalto.

REDENTORA
Data: 13/03
Horário: 15 horas
Local: PROPRIEDADE DO ASSOCIADO CELSO GAVIRAGHI- Rincão Boa Ventura – Redentora/RS, próximo á sadia.

MANOEL VIANA
Data: 14/03
Horário: 10 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO LEDIO TROMBETA, localidade Parada Ramos.

NOVA RAMADA
Data: 14/03
Horário: 15 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO REMILDO JOSE ADORIAN, a 300 metros do Pinhal.

SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Data: 14/03
Horário: 15 horas
Local: Lavoura dos ASSOCIADOS BRASIL E SAUL GRIPA, Vila Kraemer.

SANTIAGO>
Data: 15/03
Horário: 14 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO SANDRO CARDINAL, Fazenda Liberdade.

Data: 15/03
Horário: 17 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO CEDEMIR BOFF

UNISTALDA
Data: 15/03
Horário: 09 horas
Local: PROPRIEDADE do ASSOCIADO JOÃO CARLOS GRIPA, Localidade de ITUMIRIM.

FONTE: www.cotrijui.coop.br

Incidência de pragas aumenta devido ao clima
 
Lagarta-da-maçã ataca lavouras a partir do estágio reprodutivo da planta

A incidência da lagarta-da-maçã em lavouras de soja está maior nesta safra. O calor e o bom desenvolvimento da cultura estão entre os fatores que favorecem o desenvolvimento da praga. Além desta, a falsa-medideira também tem aparecido em algumas propriedades. As duas espécies são de difícil controle e os agricultores devem estar atentos ao problema para evitar perdas na produtividade.
“Tem ocorrido a presença dessas duas lagartas na cultura da soja. A lagarta da falsa-medideira vem surgindo há mais tempo, e tem aumentado essa presença no decorrer das últimas safras. Já, a lagarta-da-maçã, assim chamada devido a sua presença e ataque na cultura do algodão, tem sido verificada sua presença em várias regiões do RS, em algumas regiões com maior intensidade que outras", explica o engenheiro agronômo do Departamento Técnico da Cotrijui, Osmar Lohmann.
"Além da lagarta-da-maçã, os pesquisadores registraram a presença de outra lagarta que possui uma extrema semelhança com essa espécie, a helicoverpa gelotopoeon", disse Lohmann, destacando que essas duas pragas atacam da mesma maneira, ficando difícil sua distinção, sendo possível somente quando em formato de mariposa.
Apesar da praga não desenvolver uma população muito grande, ela pode causar prejuízos expressivos quando não controlada adequadamente. “Essas lagartas têm uma característica muito interessante, porque são de difícil controle, e não existe uma receita única. Mas é importante que produtores e técnicos conheçam  bem o perfil dessas pragas, façam a correta identificação, saibam dos seus hábitos e entendam a sua agressividade nas lavouras", acentua.
De acordo com Lohmann, pelo fato de essas pragas ficarem na parte mediana da planta, e atacarem principalmente a partir do estágio reprodutivo, em que a ação do produto é mais no topo da planta, é importante "aplicar  o veneno nas condições mais favoráveis, utilizando um bico adequado que tenha mais profundidade".


Monsanto confirma suspensão da cobrança de royalties sobre a soja transgênica


A Monsanto, empresa multinacional detentora da patente da semente de soja transgênica de tecnologia Roundup Ready1 (RR1), confirmou hoje (27) a suspensão da cobrança de royalties sobre a utilização das sementes. A decisão obedece à determinação do Superior Tribunal de justiça (STJ), que negou a prorrogação da patente à companhia, no último dia 21.

Segundo o diretor de Estratégia e Gerenciamento de Produtos da empresa, Márcio Santos, a cobrança vai ser adiada até que o Judiciário tenha uma posição final sobre esse assunto. A decisão definitiva ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Queremos colocar ponto final em uma discussão que vem se arrastando sobre soja de tecnologia RR. Vamos adiar a adiar cobrança até que tenha posição final. Dessa forma, acreditamos que vamos colocar serenidade neste assunto, trazer tranquilidade ao produtor", disse.

Os efeitos do Acordo de Licenciamento de Tecnologia e Quitação Geral - firmado entre a Monsanto do Brasil e os produtores de soja - estão sendo discutido neste momento na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

A reunião foi solicitada pelos deputados federais Valdir Colatto (PMDB-SC) e Luis Carlos Heinze (PP-RS). Segundo os parlamentares, a cobrança de royalties sobre a utilização de sementes de soja transgênica vem sendo objeto de diversas ações na Justiça entre produtores rurais e a Monsanto, em razão de controvérsias quanto ao prazo de validade das patentes da tecnologia RR1.

Colatto propôs a criação de uma comissão especial para discutir o tema. "Queremos uma legislação que regulamente todo esses setor das tecnologias das patentes do Brasil. Estamos devendo isso para sociedade brasileira", comentou.

Em nota também no dia 21, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acusou a Monsanto de descumprir acordo firmado com a entidade e com federações agrícolas de dez estados brasileiros a respeito da cobrança de royalties pelo uso da semente de soja transgênica.
 
Boas chuvas aumentam expectativa para a safra na região de Ibirubá
As chuvas que atingiram a região nos últimos dias são bastante favoráveis para o desenvolvimento da soja. Em entrevista, o técnico agrícola José C. Tonello, da Cotribá, comentou como está o desenvolvimento da cultura e das perspectivas para a safra 2013.

Em regiões ontem choveu menos, como Fazenda Itaíba (19 mm nas últimas duas semanas), a recuperação das lavouras é mais lenta. No restante da região, como Boa Vista e Quinze de Novembro, onde há mais umidade, se espera boa produtividade.
“De agora em diante o ideal seria uma precipitação a cada 10 dias, em média, para que normalize. A partir deste momento o que não pode acontecer é uma nova estiagem. As perspectivas são boas, já que voltou a chover na região e esperamos que continue”, comenta Tonello.
A previsão de chuva é acima do normal para a região - e é o que a região espera. As noites mais frias e manhãs com temperaturas amenas também favorecem a recuperação da cultura.
Atualmente, o desenvolvimento da soja está muito acima do ano passado, quando ocorreu uma grande estiagem. Este ano a cultura teve um bom desenvolvimento inicial e o produtor usa a tecnologia, o que é também ponto positivo.
“De agora em diante a soja precisa de umidade para desenvolver sua carga produtiva”, finaliza o técnico.

Fonte: Jornal Visão Regional
Gaúchos antecipam compra de adubos e vendas avançam 11%
As entregas de fertilizantes, destinados ao preparo das áreas a serem cultivadas com cereais de inverno, tiveram um incremento de 11% em janeiro de 2013, em um comparativo com o mesmo mês de 2012. Segundo o Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs), o volume entregue foi de 97,2 mil toneladas, ante as 87 mil toneladas comercializadas no mesmo período do ano passado.A valorização dos preços dos grãos, especialmente soja e arroz, motivou os produtores a anteciparem as compras, que costumavam ocorrer no mês de agosto. "A relação de troca de fertilizantes por grãos está muito interessante, pela estabilidade do mercado externo", informou o presidente interino do Siargs, Marcelo Schiavon.
O dirigente afirma que, no ano de 2012, a entrega de fertilizantes cresceu 7%, atingindo um volume de 3,538 milhões de toneladas. Em 2011, o volume foi de 3,299 milhões, e em 2010 chegou a 3,1 milhões. O incremento, verificado ano a ano, deve-se à maior capitalização dos produtores e à preocupação em investir na aplicação de mais ferramentas tecnológicas nas lavouras. "O aumento de produtividade é o foco do momento, a salvação da lavoura, pois não contamos com área para crescer", apontou Schiavon. Além disso, a migração de áreas de pastagens para o cultivo de soja também é apontado como propulsor das vendas dos insumos. O presidente disse que, mesmo com o aumento da compra de fertilizantes, a aplicação dos mesmos a campo encontra-se aquém do ideal. Segundo ele, nos Estados Unidos, o produtor costuma aplicar, em média, 500 kg de fertilizantes por hectare. No Estado, esse valor não ultrapassa 250 kg do produto por hectare", disse Schiavon.
No Brasil, foram entregues, em janeiro de 2013, 2,02 milhões de toneladas de adubos, conforme dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), volume considerado 8,6% maior do que o registrado em janeiro do ano passado, quando foram vendidas 1,86 milhão de toneladas de adubos. Este é o maior volume mensal verificado para janeiro.
Produtores bateram recorde de produtividade em safra marcada pela seca no Rio Grande do Sul
Para a grande maioria dos agricultores do Rio Grande do Sul, a safra de 2012 foi desastrosa por causa da seca. Apenas quem produziu em áreas irrigadas pôde colher bons resultados. Em Cruz Alta, no noroeste do Estado, o produtor Tiago Librelotto Rubert foi além e se tornou campeão em produtividade.


Técnico em agropecuária e administrador, o agricultor de 31 anos colheu 102,7 sacas por hectare e levou o prêmio Desafio Nacional de Máxima Produtividade, concedido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), na avaliação de uma área experimental de cinco hectares.

– É uma soma de fatores: desde o trabalho de correção de solo, o bom manejo, a escolha de uma cultivar adequada, o acerto da variedade, época de plantio, o arranjo populacional, o número de plantas por hectare e o espaçamento. Esses fatores associados à irrigação contribuíram para chegarmos ao excelente resultado – aponta Rubert, sobre as razões para o resultado.

Mesmo cultivando em uma região assolada pela seca no último ano, Rubert também teve uma produtividade alta em outros 90 hectares irrigados, colhendo 89 sacas por hectare, mais do que o dobro da projeção inicial da Emater/RS para a colheita da soja em 2013 na região de Cruz Alta, que é de 43 sacas por hectare.

– Na nossa região, ano passado, ficou 60 dias sem uma chuva significativa. Então, essa produtividade alta se deu basicamente sob irrigação – afirma o produtor.

Na propriedade de 3 mil hectares da qual Rubert é sócio proprietário e gerente em Cruz Alta, 560 hectares são irrigados. Desses, 90 produzem exclusivamente soja, os demais são divididos entre feijão, milho e trigo. O primeiro dos nove pivôs foi colocado em 2006. E o último foi instalado em 2012 – com custo em torno de R$ 6 mil por hectare irrigado.

– Temos nove pivôs de irrigação central, numa área de 560 hectares. Decidimos investir por uma questão econômica. Diante da possibilidade de rendimento da produção, o custo para a implantação do sistema era viável.

Nem tudo deu certo na última safra para Rubert. Na produção em área sem irrigação, a soja também sofreu com a seca.

– Na área do sequeiro, que fica ao lado de uma área irrigada, a média de produtividade na soja foi de 25 sacas por hectare, por exemplo – complementa o responsável técnico da propriedade, o engenheiro agrônomo Felipe Rubert Nogueira.

Para esta safra, as projeções são otimistas. A meta agora é atingir a alta produtividade dos cinco hectares experimentais que venceram o prêmio nacional em 2012, nos 90 hectares irrigados.

– A expectativa é de uma safra bem melhor, especialmente no sequeiro. Choveu, embora tenha tido alguma estiagem esse ano. Na lavoura irrigada, queremos atingir ou superar as 102 sacas por hectare – salienta.

Na última semana, o campeão dividiu com outros produtores os segredos da conquista em um dia de campo, numa uma ação promovida pela Basf.

QUADRO
O Comitê estratégico Soja Brasil (Cesb) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2007, que reúne profissionais e pesquisadores para estudar e aprimorar as técnicas de cultivo da soja no Brasil. O objetivo do Comitê é elevar as médias de produtividade na produção do grão.
A entidade realiza o prêmio Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, desde a safra de 2010, e tem como proposta estimular novos patamares de produtividade e difundir tecnologias de produção de soja.


FONTE: www.zerohora.com


Fórum do Milho acontece dia 4 de março na Expodireto Cotrijal 2013


Evento terá como tema Milho e Instituições


Considerado um dos encontros de maior destaque da Expodireto Cotrijal 2013 em Não-Me-Toque (RS), está confirmado para o próximo dia 04 de março, segunda-feira, a realização da 5ª edição do Fórum do Milho. Assuntos como a garantia de preços mínimos e o estímulo à rápida movimentação do grão entre as regiões estarão presentes nos debates. 
Diversas entidades do agronegócio e do cenário político brasileiro já confirmaram presença para o evento. "Os mecanismos e a eficiência na formação de estoques públicos, armazenagem e movimentação do produto serão amplamente discutidas", adianta Odacir Klein, que presidirá a mesa de debates do Fórum representando a Klein & Associados.

Painelistas: 
O ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho, confirmou que vai participar do evento. O consultor Carlos Cogo e o secretário de política agrícola do MAPA, Neri Geller, estão entre os painelistas.
O evento conta com o apoio da Fecoagro RS, Apromilho e parceria de empresas privadas. Após o encontro, será elaborada uma publicação sobre o Fórum do Milho em formato de revista, trazendo as sugestões e reivindicações apresentadas.

Serviço:

O quê: 5ª edição do Fórum do Milho
Quando: dia 04 de março, segunda-feira, das 14 às 16h.
Local: Auditório Central / Expodireto Cotrijal - Não-Me-Toque/RS
Realização: Klein & Associados.
Governo federal pretende estimular plantio de trigo com Plano Safra de Inverno
Medida mais esperada pelo setor é o reajuste no preço mínimo.

O governo federal deve anunciar nos próximos dias o Plano Safra para culturas de inverno. Com as medidas, o Ministério da Agricutura pretende estimular o plantio de trigo. O que o setor mais quer, o reajuste no preço mínimo, vai sair, mas o valor ainda não foi divulgado. O Conselho Monetário Nacional se reúne na próxima quinta, dia 28, para aprovar esse voto agrícola. Além disso, haverá redução nos juros.

O que o governo federal e o setor esperam é que o plantio de trigo aumente. O objetivo é melhorar o resultado de 2012, quando foi colhida a menor safra dos últimos cinco anos, devido à problemas climáticos e redução na área plantada. Foram pouco mais de quatro milhões de toneladas. Para garantir o abastecimento interno, o país precisa recorrer às importações, todos os anos, de sete milhões de toneladas.

Para estimular a produção de trigo, o governo reduzirá os juros do custeio agrícola, que vão passar de 6,75% para 5,5% ao ano. Atualmente o preço mínimo é de R$ 420,00 a tonelada.

— Para nós, além dos recursos a mais que deverão ser disponibilizados, também corrigir os preços mínimos será importante para que haja a cobertura efetiva dos custos de produção dos nossos agricultores e efetivamente tenha ganho real em cima de toda essa situação — afirma o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris.

Os detalhes do Plano Safra de Inverno serão anunciados pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, na semana que vem, quando ele irá participar da Feira Internacional de Agronegócio (Expodireto), na cidade de Não-Me-Toque, Rio Grande do Sul. Para a semana que vem, o Ministério da Agricultura deverá publicar uma Portaria que garanta a sustentação do preço da uva por meio de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP).

FONTE: www.cotrijuc.com.br

Governo do RS discute propostas de apoio às culturas de inverno

As medidas devem ser anunciadas pelo governador Tarso Genro na abertura da Expodireto/Cotrijal


Em reunião realizada na tarde dessa terça-feira (26), na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, representantes de vários setores do Governo Estadual debateram as possibilidades de ação complementar do Estado em apoio aos agricultores na próxima safra de inverno. As medidas, que ainda não foram definidas em sua integralidade, devem ser anunciadas pelo governador Tarso Genro, na próxima semana, na abertura da Expodireto/Cotrijal, no município de Não Me Toque. 

Coordenado pelos secretários da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, os debates apontaram para a criação de linhas de crédito especial para custeio, investimento e comercialização da próxima safra, a partir dos bancos que constituem o sistema financeiro estadual. 
O volume de recursos que serão aportados e as linhas a serem ofertadas, bem como outras medidas, devem ser definidos até o final de semana. "Serão medidas complementar ao plano que deve ser anunciado nos próximos dias pelo Governo Federal", definiu Mainardi, que ressaltou a importância do Estado manter fortalecido o seu sistema de crédito.


Expodireto: Emater/RS-Ascar divulga cultivares de batata tolerantes à seca

A batata é o quarto produto agrícola produzido no mundo - fica atrás do trigo, arroz e milho -, e o terceiro mais consumido, já que o milho vem sendo utilizado também na produção de etanol. No Brasil, são produzidos, anualmente, mais de 3,5 milhões de toneladas do tubérculo, o que contribui para a segurança alimentar do país. “É uma cultura de subsistência”, defendeu o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ivan Guarienti.

Preocupados em diversificar o cardápio dos brasileiros e diminuir os custos de produção, a Emater/RS-Ascar leva até a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, variedades de batata-inglesa mais tolerantes à seca do que as variedades importadas e mais rentáveis ao produtor. As cultivares, desenvolvidas no Brasil pela Embrapa Clima Temperado, BRS Ana, BRS Clara, BRS Elisa e Cristal foram plantadas na parcela da Horticultura e Fruticultura. “Essas variedades têm mais rusticidade do que as variedades importadas, exigem menos fertilizantes e pesticidas e são mais tolerantes à seca porque seu sistema radicular é mais desenvolvido”, explicou o líder do Programa de Melhoramento Genético da Batata, da Embrapa Clima Temperado, engenheiro agrônomo Arione Pereira. 

A região que mais produz batata no Estado, segundo Pereira, é a dos Campos de Cima da Serra. Em escala nacional, o Rio Grande do Sul é o quarto maior produtor, atrás de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Ainda segundo o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, a pesquisa, validação e transferência de cultivares de batata também envolvem a unidade de Serviço da Embrapa de Canoinhas (SC), Embrapa Hortaliças (DF), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Associação Brasileira da Batata (ABBA), Associação dos Bataticultores de Minas Gerais (Abmig), Cooperativa Agrícola Mista de Ibiraiaras Ltda (Coopibi), Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores da Região Sul Ltda (Coopar) e Emater/RS-Ascar. 

A batata na Cozinha Didática da Emater/RS-Ascar

Cozida, assada ou frita, a batata é uma hortaliça muito versátil. O que pouca gente sabe é que ela é rica não apenas em carboidratos, mas em proteínas de alta qualidade, além de sais minerais e vitaminas C e do complexo B (niacina, tiamina e B6). É fonte de ferro, fósforo, magnésio e potássio. “Existe um problema seríssimo, as pessoas não conhecem a aptidão de cada variedade”, disse o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Arione Pereira. As cultivares Ana e Cristal, por exemplo, são apropriadas para purês e batatas fritas. 

O tema ganhará destaque na Cozinha Didática que a Emater/RS-Ascar coordena na Expodireto Cotrijal. Com receitas de esfirra de batata, pão de ló, bolas de purê com frango, bolo salgado e pão de batata, as extensionistas reforçarão as políticas públicas que o país e o Estado têm adotado para combater a fome, dentre elas, o Plano Brasil Sem Miséria e sua versão gaúcha, RS Mais Igual. No Rio Grande do Sul, a Emater/RS-Ascar desenvolve trabalhos de segurança alimentar com famílias do meio rural, em especial, aquelas em situação de pobreza extrema, quilombolas e indígenas.

Segundo a coordenadora de Bem-Estar Social da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Luciana Gobbi, as Oficinas de Receitas com Batata, na Cozinha Didática, serão realizadas em todos os dias da Expodireto Cotrijal, às 10h, 13h30min e 15h.


Arroz: Aceleração da colheita reduz preços ao produtor

Semana foi de grande movimentação setorial e política, e preços continuam em queda natural devido à aproximação do pico de colheita no Brasil. Fevereiro acumula 5,24% de retração nas cotações


O mês de fevereiro vai chegando ao final com uma das mais fortes retrações de preços do ciclo 2012/13, acumulando até esta terça-feira (26/2) uma queda de 5,24%, segundo o indicador de preços do arroz em casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa, para o grão padrão 58x10, em sacas de 50 quilos. A cotação média neste dia foi de R$ 32,57, exatos 99 centavos abaixo da cotação média da segunda-feira (25/2). Em dólar, a cotação também é a mais baixa do ano, levando em consideração a taxa cambial do dia: US$ 16,42/50kg.

A desvalorização ocorre pela aceleração do processo de colheita no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – também com reflexos do avanço da safra do Cone Sul. À medida que a colheita avança, mais aproxima-se o momento em que o arroz da nova safra será ofertado no mercado, pressionando os preços para baixo. Ou seja, a boa safra gaúcha - e o volume de oferta e depósito concentrado neste período - deve gerar um impacto ainda maior nos preços nas próximas semanas e, estima-se, pelo menos até o início de maio, período em que devem permanecer abaixo ou muito próximos do custo médio de produção.

Dois assuntos concentraram as atenções durante a 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, realizada em Restinga Sêca (RS), entre os dias 21 e 23 de fevereiro (quinta a sábado), últimos: o estabelecimento de cotas de importação e a necessidade de o Brasil manter as exportações, principalmente no primeiro semestre, para garantir bons preços no segundo semestre. O consultor de mercado, Tiago Sarmento Barata, destacou que a ideia inicial do estabelecimento de cotas no volume proposto – 800 mil toneladas em oito meses, a partir de julho – concentrará as importações e poderá ser um tiro pela culatra, impedindo as cotações internas de avançarem, entre outros problemas que a medida pode trazer. 

Além disso, frisou que a queda de preços no primeiro semestre – por causa do aumento da oferta - é justamente o que torna viável exportar grão brasileiro a preços competitivos e garante o ajustamento da oferta. Lembrou também que, apesar dos estoques mais baixos dos últimos anos, 2013 pode ter uma ação tão forte do governo federal ofertando arroz no mercado, quanto em 2012, como forma de conter uma alta mais substancial ao consumidor. O câmbio, com o Real mais fortalecido perante o dólar, também pode ser um complicador das exportações e fator de compra internacional pelo varejo e as indústrias. Entende que o Brasil deveria concentrar seu foco na redução de tributos para o produto nacional, custos de produção, burocracia e reduzir os gargalos portuários, como forma de ganhar competitividade. O governo federal acenou com redução de impostos para produtos da cesta básica, o que pode beneficiar o arroz.

Por outro lado, o momento é relativamente complexo para as exportações nacionais. Com uma ótima safra de soja anunciada, o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades para escoar arroz. Um importante agente de mercado informava, na Abertura da Colheita, que poderia pagar no sábado passado até R$ 35,00 por saca (colocada no Porto de Rio Grande) pelo arroz, que estava buscando o produto, havia vendedores interessados no negócio, mas não há espaço para depositar o grão no porto, pois a prioridade é a soja. 

O Banco do Brasil também anunciou no final de semana recursos para pré-custeio, comercialização e Empréstimos do Governo Federal (EGFs). São linhas que poderão servir para alguns produtores rolarem compromissos deste início de colheita. O foco do setor produtivo, no momento, está direcionado para três ações: o estabelecimento de cotas de importação do Mercosul, a redução da carga tributária sobre o arroz - ao longo da cadeia produtiva – e seus insumos e a redução dos encargos, burocracia e custos para a exportação. A expectativa dos principais analistas do setor é de que os preços sigam em baixa nas regiões produtoras, com reflexos no restante do Brasil, pelo aumento gradativo da oferta do grão ou do volume depositado.

SAFRA

A colheita gaúcha deve alcançar 10% de área colhida até a próxima semana, quando as máquinas deverão acelerar o processo. As baixas temperaturas estão causando uma renda menor do a esperada neste início de colheita, com produtividades abaixo das 6 toneladas por hectare em áreas consideradas nobres. O frio provocou o abortamento das flores e afetou negativamente o enchimento de grãos.

MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre, indica preços médios de R$ 33,50 para a saca de arroz de 50 quilos (58x10), em casca, no Rio Grande do Sul. Para o grão beneficiado, em sacas de 60 quilos, a referência é de R$ 67,00 (FOB/RS). Os quebrados de arroz tiveram comportamento diferenciado nos últimos 10 dias. O canjicão perdeu 50 centavos por saca, atualmente cotado a R$ 36,50 (60kg/FOB). Também em sacas de 60 quilos (FOB), a quirera de arroz é cotada a R$ 34,00 no Rio Grande do Sul, com preço estável. Já o farelo de arroz (FOB/Arroio do Meio), manteve-se em R$ 370,00 a tonelada.

Presidente do Irga reforça discurso por cotas de importação do arroz do Mercosul

Presente no Dia de Campo Regional que abordou o tema dos sistemas integrados de produção para terras baixas, o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira em visita ao jornal FOLHA do SUL, concedeu entrevista sobre as ações do instituto e as perspectivas para a colheita do arroz deste ano.
Pereira destacou três ações principais para esse ano: a realização de um concurso público para renovação do quadro profissional da instituição; novas pesquisas no setor orizícola e a defesa da implementação de cotas de importação de arroz dos países vizinhos do Mercosul. “Vejo o concurso público como a principal ação do Irga neste momento. Isso porque depois de três décadas, o instituto fará uma seleção pública suprindo a vaga com 105 técnicos entre agrônomos e técnicos agrícolas, que ficarão divididos entre pesquisa e a assistência técnica”, menciona o presidente.
Dentro do âmbito das pesquisas, Pereira comenta sobre as novas variedades resistentes a herbicidas para controle do arroz vermelho. “Nesse ano estamos construindo o centro de excelência orizícola em Cachoeirinha que vai ser um espaço para capacitação e qualificação tanto para produtores, trabalhadores e técnicos, onde vai ter alojamento e refeitório para as pessoas poderem ficar por vários dias para realizarem esses cursos”, informa o presidente do Irga, que também ressalta os trabalhos envolvendo a rotação de culturas, em que o instituto aprofunda ainda mais a pesquisa com a cultura do milho e do sorgo e também com a soja, introduzindo o microcamalhão para elevar ainda mais a produtividade no setor. “Estamos voltados a uma proposta técnica para a rotação de culturas em terras planas trazendo segurança técnica e rentabilidade aos produtores”.
 
Entraves no setor orizícola
Um dos principais temas discutidos durante a 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, foi a necessidade de serem implantadas cotas de importação para o arroz que vem dos países do Mercosul. Claúdio Pereira salienta que o Irga está trabalhando de forma efetiva junto ao Governo do Estado, Federarroz e entidades de classe para que se chegue a um acordo na possibilidade de diminuir a entrada do arroz do Mercosul. “É um grande problema que os produtores acabam enfrentando Ele impacta diretamente no nosso mercado e na renda do nosso produtor. Todos os anos é um problema. Nós conversamos com o governador Tarso Genro, o presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen e o presidente da Comissão da Agricultura e Pecuária da Assembleia Legislativa, Edson Brum. Eles foram favoráveis a nossa intenção e também afirmaram que a partir desse envolvimento da classe política estadual deveremos ir para o âmbito federal, para que possamos envolver outros estados como Santa Catarina, Mato Grosso, e conseguirmos mais força junto à União”, disse Pereira sobre a necessidade de uma medida que organize o mercado. Outros temas como a tributação excessiva no arroz e a infraestrutura logística com diversos gargalos que prejudicam o escoamento da produção também foram apontados pelo presidente do Irga.
 
Colheita do arroz
Cláudio Pereira reforça a sua expectativa quanto a safra de arroz que, segundo ele, está ajustada. “Estamos com um preço mais alto já na largada e isso é importante porque recupera a questão financeira dos produtores já no início da colheita. A perspectiva da rotação de culturas da soja, que está com uma plantação de cerca de 270 mil hectares em terras planas também traz ao produtor a possibilidade dele ter uma renda já na largada e isso diminui os riscos de queda do preço do arroz nesse momento. É algo muito importante para os produtores”, comenta o presidente do Irga que ressalta o atual momento em que está se colhendo arroz de forma significativa com uma grande extensão de soja no Rio Grande do Sul.

Safra da uva em Bagé deverá ter queda de 20%
A produção de uvas plantadas no município de Bagé terá uma queda de cerca de 20% no final da colheita.

Os números acompanham a safra do estado na quantidade, porém a qualidade do produto colhido até agora apresentam excelentes condições de sanidade e desenvolvimento. O início da colheita foi antecipado em cerca de 15 dias em todo o Estado. Na primeira etapa, em janeiro, foram colhidas variedades de uvas brancas e atualmente começou a colheita das tintas. A antecipação ocorreu devido ao clima.
O presidente da Associação Bajeense dos Fruticultores, Jodolnei Trindade, salienta que a safra de Bagé é vendida para vinícolas da Serra e de Sant’Ana do Livramento, mas afirma que ainda não tem previsão da quantidade colhida por produtores no município. 
Conforme o coordenador regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Heraclides dos Santos, as quantidades colhidas no município serão conhecidos e divulgados pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ubravin) após 15 de março, quando termina a safra. Ele comenta que possui cerca de 10 hectares plantados e estima colher em torno de 65 mil quilos do produto quando em 2012 totalizou cerca de 80 mil quilos. “Com queda há uma sinalização de acréscimo no valor do produto”, disse.
O coordenador destaca que quando iniciaram as plantações de uva na região, a estimativa era de que com três hectares o produtor conseguiria se manter no mercado. Hoje Santos afirma que 10 hectares seriam o ideal para pagar os custos e deixar um retorno financeiro positivo para o produtor.
Para implantar um hectare segundo o coordenador, são necessários cerca de R$ 60 mil e a produção inicia após o segundo ano da plantação. “O custo de insumos e mão de obra também são altos”, disse.
O agrônomo e produtor agropecuário, Taue Bozzeto Hamm, informa que quando o produto em sua propriedade foi de 25%. Ele explica que o inverno passado não foi tão rigoroso e a chuva reduziu a qualidade das variedades tardias. “Dependemos do clima, se o tempo continuar seco até 15 de março haverá tempo de recuperar parte da safra”, disse. Ele espera que com a redução da colheita, aumente o valor do produto. 

Preço
A companhia Nacional de Abastecimento (Conab) optou por manter em R$ 0,57 por quilo estabelecendo um percentual maior de ágio na tabela utilizada para pagamento ao produtor. Para cada grau que supere a base de referência, o produtor receberá 7,5% a mais ao invés dos 5% aplicados no ano passado. O mesmo percentual vale como deságio, para a produção entregue com níveis de açúcar inferiores aos 15 graus babo na uva Isabel, utilizados como base na tabela. Para 2014 a Conab sinaliza com uma valorização ainda maior, de 10%.


Pérola-da-terra pode atacar o mirtilo

Praga é inimiga comum dos produtores de uva, e agora começa a atacar outros tipos de frutas
Inimiga comum dos produtores de uvas, a pérola-da-terra também está atacando outros tipos de frutas, como o mirtilo. O assunto foi tema de um artigo publicado recentemente na revista Ciência Rural, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O estudo é do pesquisador de Fitotecnia e Entomologia da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Caio Fábio Stoffel. Ele descreve o primeiro relato da praga atacando amoreiras-pretas, mirtilos e framboeseiras.
De acordo com Caio, em 2007 e 2010, plantas infestadas foram registradas nos municípios de Farroupilha e Vacaria, e exemplares da doença foram encontrados em raízes de amoreira-preta, framboeseira e mirtilo.
Os sintomas, segundo o pesquisador, são folhas com coloração diferente do normal, definhamento progressivo, diminuição da produtividade e morte das plantas.
“Essa informação serve de alerta aos produtores para que evitem o plantio em áreas infestadas com a pérola-da-terra e observem a presença do inseto no material vegetativo utilizado para estabelecer o cultivo de pequenas frutas”, frisa Stoffel.
Também são co-autores do artigo Marcos Botton, da Embrapa Uva e Vinho, e Geraldine Meyer, da empresa Proterra.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Produção de soja em áreas de arroz exige cultivares adaptadas à várzea


Produção de soja em áreas de arroz exige cultivares adaptadas à várzea
 
A rotação do arroz com outras culturas foi um dos assuntos amplamente abordados durante a 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Restinga Sêca (RS). A soja foi apontada como uma alternativa viável e rentável para quem produz em áreas de várzea.

Entre as vantagens desse sistema de produção estão o controle de plantas daninhas, principalmente arroz vermelho e chapéu de couro, a boa rentabilidade da oleaginosa no mercado e o aumento da produtividade do arroz.

Atentos a este cenário, produtores gaúchos de arroz na várzea estão aumentando a área destinada para a produção de soja. De acordo com Claudia Lange, pesquisadora do IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), nesta safra, estima-se que 250 mil hectares de várzea sejam cultivados com soja no RS. O crescimento, segundo a pesquisadora, tem sido de 90 mil hectares por ano nos últimos três anos.

Claudia Lange alerta, entretanto, para os frequentes erros de manejo cometidos pelos produtores que introduzem a cultura da soja em terras baixas. Ela destaca a drenagem deficiente, a falta de entendimento das necessidades do solo, que resultam na falta de calagem e adubação com fósforo insuficiente.

Mesmo obedecendo aos cuidados de manejo recomendados, nem todas as cultivares de soja apresentam um bom desempenho em áreas de várzea. A pesquisadora do IRGA explica que as cultivares de ciclo médio e com tolerância ao excesso hídrico são as que melhor se adaptam a estas condições.

Na vitrine tecnológica da 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, os produtores tiveram a oportunidade de observar o desempenho de algumas cultivares de soja na várzea. A que mais chamou a atenção foi a FPS Urano RR.

De acordo com o engenheiro agrônomo e coordenador da unidade de cultivos de verão da Fundação Pró-Sementes, Victor Sommer, a soja FPS Urano RR chama a atenção pelo seu porte, suas ramificações e o tamanho do grão. O orizicultor da cidade de Formigueiro, José Luiz Machado Vieira, deve plantar a FPS Urano RR já na próxima safra para controlar o arroz vermelho. “É uma soja com muitos galhos e grãos graúdos”, destaca.

“A FPS Urano RR foi a cultivar de soja que apresentou o menor número de vagens abortadas; isso se deve ao seu sistema radicular avantajado”, explica Victor Sommer. “A genética da FPS Urano RR é indicada para solos de boa fertilidade, mas apresenta boa adaptação tanto a condições de seca como também de excesso de água”, conclui.

FONTE: www.agrolink.com.br

Monsanto apresenta solução enquanto patente RR1 é discutida na justiça



Monsanto apresenta solução enquanto patente RR1 é discutida na justiça

A Monsanto trabalhou com diversas lideranças do setor rural do Brasil para estabelecer um caminho no que diz respeito à soja RR1 no país. Em consequência, a empresa adiará a cobrança de royalties da soja RR1 no Brasil até que haja decisão final da justiça.

A companhia pretende continuar documentando e mantendo as informações comerciais relativas àqueles que usam a soja RR1 durante este período de adiamento da cobrança.

No Brasil, a soja RR1 é protegida por vários direitos de propriedade intelectual, inclusive patentes. De acordo com a legislação brasileira, a Monsanto busca corrigir o prazo de uma de suas patentes brasileiras para essa tecnologia até 2014. Esse assunto ainda está pendente de decisão judicial e a Monsanto recorreu da recente decisão do Superior Tribunal de Justiça. Após manifestação final do STJ, a decisão definitiva ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal.

Os agricultores que preferirem uma solução imediata e definitiva podem fazê-lo por meio de uma versão simplificada do termo de quitação geral. Os agricultores que assinaram a primeira versão desse termo poderão mantê-la, encerrá-la ou substituí-la pelo novo documento que está disponível no site www.monsanto.com.br

A Monsanto e as lideranças rurais reconhecem que a biotecnologia tem um importante papel na agricultura brasileira ao proporcionar maior eficiência no campo e aumento de produtividade. Também reconhecem que a propriedade intelectual e o pagamento das tecnologias a cada uso viabilizam a inovação. A Monsanto continua aberta ao diálogo com os agricultores e seus representantes de forma a pavimentar o caminho para novas tecnologias na agricultura brasileira.

FONTE: www.agrolink.com

Bagé se prepara para safra histórica de soja

Em um momento que se mostra histórico para a produção de soja no Brasil, visto que a perspectiva para a safra 2012/13 é de 83,50 milhões de toneladas, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a cultura redesenha os campos e projeta o país como o primeiro em produção e exportação da cultura.
No Rio Grande do Sul a área estimada com plantio de soja seria de 4,4 milhões de hectares, como aponta estudos da Emater/RS Ascar. Na região atendida pelo Núcleo do IRGA em Bagé, a estimativa da área é de 75 mil hectares. Conforme o escritório municipal da Emater, na área física de Bagé seriam 30 mil hectares plantados com soja, quantidade que é o dobro da safra passada.
A chefe do IRGA em Bagé, Raquel Taschetto, destaca que a situação das lavouras de soja está favorável pelas chuvas frequentes. O chefe do escritório municipal da Emater, Eloí Pozzer, alerta para o volume de chuvas, que, se forem volumosas, poderão ser prejudiciais para a soja plantada em áreas de várzea.
De acordo com a Emater, em seu levantamento conjuntural, cerca de 97% das lavouras gaúchas estão na fase de floração/formação de grãos, o que é considerada uma fase crítica quanto à deficiência hídrica para a soja. Para a colheita, Eloí Pozzer ressalta que há perspectivas de uma excelente safra. A colheita da soja começa após a do arroz, principalmente entre os meses de abril e maio.

Rotação com a cultura orizícola
Com cenário favorável para a cultura da soja, o ingresso da oleaginosa em áreas de plantio de arroz ganhou mais espaço em relação ao ano passado. Dados do IRGA apontam que 25% da área plantada com arroz ocorre em rotação da cultura com a soja. No total são 250 mil hectares de soja plantada em áreas de várzea, montante que chega a 50 mil hectares a mais do que em 2012.
A rotação com o arroz, além de ser favorável do ponto de vista econômico, pelo aumento de produtividade, também auxilia no combate às pragas como a do arroz vermelho.

Negócio de família, Rodrigo Pilon comenta que há 18 anos a família trabalha com soja em áreas de arroz. Produzindo juntamente com a mãe Verany Pilon e o irmão Gustavo Pilon, Rodrigo observa o cenário atual como altamente positivo. A rentabilidade varia pela produtividade de cada um, contudo a soja é mais uma atividade econômica no meio rural, minimizando os riscos na produção agropecuária como aponta o produtor. “A soja, no princípio, era vista como uma cultura marginal aqui em nossa região. Porém, com o melhoramento genético, técnicas e operações de manejo, nós observamos que a cultura tem sido um grande negócio para os produtores”, afirma. Segundo Rodrigo Pilon, a rotação com o arroz já é realizada há anos pela família, que destina uma percentagem de área para a soja. “Nos últimos anos, em virtude de baixo armazenamento hídrico nos anos anteriores, diminuímos a área de arroz e aumentamos a área de soja, mas nós trabalhamos com uma divisão racional entre as culturas, integrando também a pecuária”, comenta.

Integração entre culturas que gera benefícios para a pecuária. Segundo Eloí Pozzer, um sistema de integração lavoura-pecuária organizado favorece na alimentação dos animais em períodos críticos como no inverno. Com o aumento da área plantada com soja, haverá um melhor rendimento para a pecuária, isso porque após a colheita da oleaginosa há a possibilidade de oferta de uma pastagem de qualidade para os animais. “Essa área plantada dará maior eficiência para a pecuária, pois o grande limitante sempre foi a redução de pastagens no inverno; com a soja, haverá uma maior eficiência. Esse é um diferencial que teremos na pecuária de nossa região, com uma maior lotação de bovinos nos campos”, disse.

Elevação do PIB

O chefe do escritório municipal da Emater, Eloí Pozzer, que também tem formação em economia, confirma a expectativa de bom movimento financeiro para Bagé e região através do aumento de áreas plantadas com soja. “Eu acredito que o Produto Interno Bruto (PIB) de Bagé vai se elevar com esse movimento agropecuário”, afirma o extensionista sobre a introdução de mais áreas com o plantio da oleaginosa, proporcionando reflexos em setores econômicos da cidade. “Em lavouras, basicamente, nossa produção se concentrava com o arroz e agora com a soja haverá uma elevação no PIB e isso é muito positivo porque sabemos que a economia de Bagé é baseada em comércios e serviços, mas ele é mantido pela produção primária”, destaca.


Coleta de embalagens supera expectativas em Boa Vista das Missões

A mobilização para coleta de embalagens de agrotóxicos realizada no município de Boa Vista das Missões, durante toda a sexta-feira (22/02), superou as expectativas dos organizadores. A ação contou com o apoio da prefeitura, da Emater/RS-Ascar, Plantasul, Agrobon e da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda (Comtul).

O descarte das embalagens aconteceu nas dependências da filial da Comtul no município. As próximas coletas serão realizadas dia 26 de março, na Agrobon, e dia 3 de setembro, na Plantasul.

Para o agricultor Arareu Camara Bueno, essa iniciativa colabora diretamente com o trabalho do produtor rural. “É muito bom ter um espaço para descartar as embalagens de agrotóxicos, pois somos cobrados pelas leis ambientais a não mantermos esses recipientes em nossas propriedades ou descartá-los de forma incorreta, portanto, essas ações só beneficiam os agricultores”. 

As embalagens recolhidas são entregues para uma empresa especializada que realiza a reciclagem do material, transformando-o em encanamento de esgoto doméstico. O gerente da unidade da Comtul em Boa Vista das Missões, Josenir Portela, explica que todos os anos a cooperativa realiza esse tipo de coleta. “Nossa intenção é fortalecer e incentivar o produtor, conscientizando sobre o descarte correto das embalagens de agrotóxicos”.

Essa orientação provém do trabalho constante da Emater/RS-Ascar em realizar ações de coleta. Há mais de 10 anos a Instituição é parceira de iniciativas como esta, alertando sempre os agricultores dos perigos do descarte inadequado dos recipientes.


Milho safrinha garante vantagens aos produtores
 
O plantio do milho safrinha nas propriedades rurais de base familiar é tradicional na região de Santa Cruz do Sul, onde o zoneamento agrícola para o grão vai até o dia 20 de janeiro. Segundo levantamento da Emater/RS-Ascar de Santa Cruz do Sul, a implantação dos 6.300 hectares está concluído. “A maioria dos fumicultores do município cultiva milho na resteva do tabaco”, comenta o engenheiro agrônomo Assilo Martins Corrêa Junior. O clima propício até o momento, com chuvas regulares, tem contribuído para o desenvolvimento das lavouras.
A maior valorização do cereal nos últimos anos favorece o incremento das áreas cultivadas. Corrêa lembra que, no passado, o custo alto das lavouras e o baixo valor da saca desmotivavam os produtores. “Hoje essa realidade mudou um pouco. Há mais investimentos em tecnologia, sementes e insumos de qualidade”, pondera. Com a saca de 60 quilos custando em média R$ 28,00, as famílias voltam a apostar no milho. Nas pequenas propriedades, o produto é aproveitado especialmente para subsistência, com venda do excedente.
O plantio do milho e do feijão na resteva do tabaco é recomendado por técnicos. “Os grãos possibilitam a rotação de culturas e diminuem a incidência de doenças, pragas e erosão nas lavouras”, reforça. Conforme o agrônomo, o manejo ainda aproveita a adubação residual do tabaco; proporciona alimentação para as famílias e animais, e melhora a estrutura e fertilidade do solo, além de garantir renda extra.
Em Linha Araçá, o produtor Sérgio Luís Brixius, de 34 anos, aposta no plantio do milho safrinha para aproveitamento dos grãos e fabricação de silagem. Com o auxílio da esposa Joice Michele e dos pais Elário e Silvia Brixius, na atual safra foram implantados aproximadamente 40 mil pés. O plantio aconteceu à medida que o tabaco foi colhido e será fonte de alimento para as criações. “Os grãos se transformam em carne para nossa família. É uma ótima opção, pois já aproveitamos a adubação do fumo”, comenta.
 SAIBA MAIS
Além do milho, o produtor rural Sérgio Luís Brixius plantou 4 quilos de feijão na resteva do tabaco, em Linha Araçá. A colheita é aproveitada para o consumo da família, que não abre mão do alimento nas refeições. “O rendimento supera os 50 quilos de grãos para cada quilo plantado”, explica. Atualmente os Brixius trabalham na manoca do tabaco. Das mil arrobas colhidas, aproximadamente 70 já foram entregues para a indústria. “Felizmente a venda da safra está positiva para os produtores este ano.”
Milho safra
Enquanto diversos produtores rurais acompanham o desenvolvimento do milho safrinha, os grãos da safra tradicional são colhidos nos 2.700 hectares implantados em Santa Cruz. O escritório municipal da Emater/RS-Ascar esclarece que a colheita começou em janeiro e supera as expectativas até o momento. Depois de uma safra frustrada no ano passado em função da seca, a produtividade agrada os agricultores.


Áreas irrigadas produzem três vezes mais do que o normal
 
O milésimo pivô instalado no Estado por uma empresa da região Noroeste, foi financiado pelo programa Mais Água, Mais Renda. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, é preciso incentivar a irrigação no Estado, já que isto é uma garantia de que o produtor irá colher aquilo que plantar.
O milésimo pivô foi adquirido pela família Sartori, para irrigar a lavoura de milho da propriedade, localizada em Vista Alegre, no interior de Pejuçara. O produtor, segundo o coordenador técnico do Mais Água, Mais Renda, André Stolaruck, espera triplicar a produtividade, saindo dos 62 sacos por hectare obtidos na safra passada para 220 sacos.
O ato de instalação deste equipamento, ocorrido no último sábado, reuniu cerca de 120 produtores da região, que também participaram de visita técnica às instalações.
O contrato de subvenção com o governo do Estado foi assinado em Ijui, neste mês, durante a Abertura da Colheita do Milho, na presença do governador Tarso Genro e do secretário Luiz Fernando Mainardi. Além deste, assinado pelo produtor Flávio Sartori, outro contrato foi assinado pelo produtor João Commandeur.
Através do programa, que oferece linha de crédito a produtores gaúchos para compra de equipamento de irrigação, Sartori conseguiu comprar um pivô (equipamento de irrigação) para trabalhar a sua plantação de milho.
O equipamento custou R$ 301mil, valor que será pago em 12 parcelas anuais com juros de 2%. A primeira e a última prestação serão pagas pelo Estado: "Com este investimento pretendo aumentar a produção de milho em até 80%", anunciou o produtor.
"Precisamos evoluir para uma outra realidade. Se pegar de exemplo os países produtores, como os EUA, veremos que 90% da produção é irrigado", destaca Mainardi, sobre a intenção do governo estadual de ampliar as áreas de cultivos irrigadas no Estado, buscando seguridade na produção e maior rentabilidade ao produtor.
"Eu acho que nós conseguimos romper com aquela cultura da não irrigação, de achar que vai chover e que São Pedro é brasileiro, e com isso temos safras boas, mais ou menos e as que nós perdemos tudo, como aconteceu na última safra. É um problema cultural", explica o secretário.
Segundo ele, é preciso que o produtor perceba que a irrigação é garantia de produção: "Se você plantar tendo água, você sabe que vai colher, além de produzir, no caso do milho, três vezes mais em média, conforme estudos divulgados pela Universidade de Santa Maria, com base na realidade", disse Mainardi.
Ele acentua que em dois anos é possível saldar o pagamento da aquisição dos equipamentos: "E o Estado para o pequeno e médio produtor paga um terço, e para o grande produtor se compromete.


Produtores santanenses se preparam para dar início a mais uma colheita do arroz

Cercado de expectativa. Assim está o início da colheita do arroz em Sant’Ana do Livramento, atividade que deverá ocorrer com maior frequência nos primeiros dias e semanas de março, em diversos estabelecimento da cidade. De acordo com a Engenheira Agrônoma do IRGA – Instituto Rio Grandense do Arroz em Sant’Ana do Livramento, Danieli Medeiros Righi, pelo menos um produtor, instalado na localidade conhecida como Sarandizinho, já se prepara para iniciar a colheita na próxima semana.
A abertura oficial da colheita do Arroz no Rio Grande do Sul aconteceu no último final de semana, na cidade de Restinga Seca, onde o Irga apresentou a sua primeira cultivar de soja destinada para várzeas. A cultivar TEC IRGA 6070RR foi desenvolvida por meio de um convênio com a CCGL Tecnologia, e é a primeira adaptada ao sistema de cultivo em terras baixas, com maior tolerância ao excesso hídrico. A variedade é indicada para a rotação com a cultura de arroz irrigado.
De acordo com Danieli Righi, algumas lavouras santanenses ainda se encontram em estágio reprodutivo. “Os dias nublados seguidos de calor acentuado, que tem acontecido na região, interferem no processo de maturação e também aumentam a suscetibilidade das plantas à ocorrência de doenças. A média estimada de produtividade para Sant’Ana do Livramento no ano agrícola 2012/13 está aquém da produtividade registrada do ano anterior. Entretanto, a produção se dará na mesma quantia, devido ao incremento de área nesse ano agrícola. Dentro de 15, 20 dias, o 30º Nate de Sant’Ana já estará com valores seguros de produtividade das áreas colhidas até então, podendo, assim, lançar informações concretas da situação arrozeira”, afirmou a Engenheira Agrônoma do Irga.