sábado, 26 de janeiro de 2013


Produtores do RS adquirem 16 mil mudas da bananeira BRS Platina


Produtores do RS adquirem 16 mil mudas da bananeira BRS Platina

Dezesseis mil mudas da bananeira BRS Platina, variedade do tipo Prata e resistente à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram entregues a 227 agricultores de nove municípios do litoral do Rio Grande do SulA cultivar foi produzida pela Multiplanta Tecnologia Vegetal, biofábrica licenciada pela Embrapa para multiplicar as mudas por meio da micropropagação de plantas, que permite uma maior qualidade, em especial devido à isenção de doenças. A compra e a distribuição das mudas foram coordenadas pelo técnico José Osmar Munari, do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) em Morrinhos do Sul, parceiro na validação da BRS Platina na região. A negociação começou logo após o lançamento da BRS Platina no XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura, em outubro de 2012, em Bento Gonçalves (RS).
Para o pesquisador Edson Perito Amorim, responsável pelo programa de melhoramento genético de bananeira da Embrapa, a expectativa é a melhor possível. “Este é o início da adoção da BRS Platina pelos agricultores. Espera-se que, em médio prazo, ela ocupe uma posição de destaque dentro do agronegócio da banana no Brasil, devido às suas qualidades de sabor, aroma e resistência às doenças, em especial ao mal-do-Panamá – considerada uma das cinco mais destrutivas de todos os tempos na agricultura mundial”, afirma.
Características
A ‘BRS Platina’ vem atender à demanda por frutos do tipo Prata, em especial onde há a presença do mal-do-Panamá, doença que limita a produção da cultivar ‘Prata Anã’. Apresenta bom perfilhamento, porte médio e características, tanto de desenvolvimento quanto de rendimento, idênticas às da ‘Prata Anã’. Os frutos também parecem com os dessa cultivar em forma, tamanho e sabor, porém devem ser consumidos com a casca um pouco mais verde, à semelhança das variedades do subgrupo Cavendish. Além disso, deve ser colhida de acordo com o mesmo manejo adotado para Cavendish.
A variedade foi desenvolvida em parceria com a Unidade Regional Norte de Minas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig (Nova Porteirinha, MG) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Guanambi, BA).

FONTE: wwwl.agrolink.com.br

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