quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Evolução da lavoura deixa arrozeiros otimistas

Erni Kessler e a filha Fernanda apostam na produtividade da safra e aguardam melhores preços
O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) projeta que mais de 35% das lavouras plantadas no Estado, que totalizam aproximadamente 1.065.379 hectares, já estão no período reprodutivo. A área cultivada é 3% superior à prevista inicialmente. Conforme informações dos núcleos de assistência técnica e extensão rural (Nates), o desenvolvimento das lavouras está dentro do esperado e deve garantir boa produtividade. A expectativa é de que a colheita seja iniciada no final de fevereiro. 
No 27º Nate do Irga, que engloba os municípios de Candelária, Novo Cabrais, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul, a introdução das lavouras da safra 2012/2013 foi encerrada no início de dezembro. As primeiras áreas foram implantadas na segunda quinzena de setembro. Segundo o engenheiro agrônomo Luciano de Siqueira, são 17.350 hectares do cereal nos municípios de abrangência, mesma área do último ciclo produtivo.
Atualmente 75% da área da região é semeada no sistema pré-germinado; 20% com cultivo mínimo e outros 5% com o método convencional. Os maiores municípios produtores são Candelária, com 8,5 mil hectares, e Novo Cabrais, com 1,9 mil. “O clima tem favorecido a safra porque chove com uniformidade, o que mantém o fluxo dos rios constante para irrigar as lavouras”, comenta. No entanto, o excesso hídrico facilita a infestação de pragas e doenças, o que não interfere nas projeções produtivas. A expectativa é de que a rentabilidade média atinja 7,3 mil quilos por hectare, em torno de 970 a mais do que ano passado.
FONTE: www.gaz.com.br

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