terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Centro-Serra desponta na produção de uvas
Gorete Feck trabalha desde 2006 na colheita dos parreirais
A Associação dos Vitivinicultores do Centro-Serra (Avitis), em parceria com a Emater/RS-Ascar, Cooperativa Vinícola Serrana e Prefeitura de Passa Sete, realiza no dia 1º de fevereiro a Abertura Oficial da 5ª Colheita da Uva Centro-Serra. A proposta é valorizar a produção de uvas e vinhos dos agricultores integrados e divulgar as potencialidades vitiviníferas da região. A programação acontece a partir das 17 horas, nos vinhedos de João Francisco Calheiro, em Campo de Sobradinho, interior de Passa Sete.
Segundo o presidente da Avitis, Elson Busato, o potencial produtivo do Centro-Serra está em evidência e cresce a cada safra. “Nosso clima é melhor do que o da Serra Gaúcha para produção de uvas”, explica. O grau Brix das frutas, que indica a quantidade aproximada de açucares, é tido como um dos melhores do Rio Grande do Sul. Atualmente 16 famílias de Arroio do Tigre, Ibarama, Sobradinho e Passa Sete são associadas à entidade, que conta com o suporte das secretarias de Agricultura dos municípios, Emater/RS-Ascar, Sebrae, Senar e Embrapa.
Com cursos, dias de campo e assistência técnica especializada os vitivinicultores transformam seu modo de produção, desde os pomares até a fabricação artesanal dos vinhos e sucos nas cantinas. “Por meio da Avitis os associados têm a chance de se profissionalizar e de melhorar os resultados nas propriedades”, comenta. A associação existe desde 2001 e integra famílias com propriedades de até 4 hectares. “Somos um grupo de pequenos produtores que utiliza basicamente mão de obra familiar nos parreirais.”
Durante o período de colheita da uva, a Avitis ainda garante vagas de emprego para safreiros, que aproveitam a demanda de trabalho nas propriedades para garantir uma renda extra. A empregada doméstica Gorete Feck, de 36 anos, não descansa durante as férias. Desde 2006, ela utiliza o mês de fevereiro para trabalhar na ceifa das frutas. A disposição de Gorete, mãe de três filhos, garante aproximadamente R$ 50,00 por dia. “É um trabalho produtivo, mas que depende de prática, já que os parreirais são diferentes em cada propriedade”, diz.
SAIBA MAIS
O que: Abertura Oficial da 5ª Colheita da Uva Centro-Serra
Quando: dia 1º de fevereiro, às 17 horas
Onde: propriedade de João Francisco Calheiro, em Campo de Sobradinho, município de Passa Sete
Programação: visitação ao parreiral; apresentações culturais e degustação de produtos coloniais
Produção nos pomares
Os integrantes da Associação dos Vitivinicultores do Centro-Serra (Avitis) produzem uvas das variedades bordô, niágara branca e rosa, isabel, francesa e pinot noir. Alguns associados investem no cultivo de variedades viníferas, como cabernet, merlot e uvas finas brancas. A produção anual média é de 10 toneladas por hectare, podendo superar as 15 toneladas em algumas safras. Na atual colheita, em razão do estresse das plantas com a estiagem do ciclo anterior e das geadas registradas em outubro, a projeção é de uma quebra superior a 20%.
FONTE: www.gaz.com.br

Pesquisadores estudam emissão de metano em cultivo de arroz irrigado



Pesquisadores estudam emissão de metano em cultivo de arroz irrigado

Os pesquisadores Magda Lima e Rosa Frigheto, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), Omar Vilella, da Apta Polo Vale do Paraíba, Falberni Souza, da Embrapa Acre (Rio Branco, AC) Cimélio Bayer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vera Mussoi, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e Elio Marcolin, da Universidade Federal de Santa Maria realizaram avaliações de emissão de metano em cultivo de arroz irrigado por inundação nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, em Pindamonhangaba, SP, Cachoeirinha e Uruguaiana, RS, utilizando o método de câmara estática. Experimentos foram conduzidos com plantio convencional, plantio direto e cultivo mínimo. Além disso, foram comparados cultivos sob regime de água continuo e intermitente. 

Esses experimentos são narrados no capítulo 6 do livro Estoques de Carbono e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária Brasileira e referem-se a estudos realizados no âmbito da Rede Agrogases, que se estenderam de 2003 a 2007.

Conforme Magda Lima, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, “estas áreas foram selecionadas com o intuito de comparar sistemas de produção localizadas em regiões climáticas distintas, com diferentes tipos de solos e cultivares de arroz”. Os resultados dos experimentos realizados no período compreendido pelo projeto indicaram que menores taxas de emissão sazonal de metano foram associadas ao sistema de plantio direto e ao regime intermitente de água considerando as três safras analisadas nessas regiões.

“O cultivo de arroz irrigado por inundação representa uma das principais fontes antrópicas globais de metano. Este é um importante gás de efeito estufa e influencia fortemente a fotoquímica da atmosfera. Estima-se que a taxa de emissão global desse gás nos campos de arroz irrigado varie em de 20 a 100 teragramas (média de 60 Tg) por ano, o que corresponde a 16% do total de emissão de todas as fontes”, diz a pesquisadora.

O metano é produzido em solos inundados pelas bactérias estritamente anaeróbias. A drenagem diminui a sua emissão (efluxo) para a atmosfera, pois a aeração do solo inibe a sua produção pelas archae metanogênicas. Concomitantemente, ocorre a diminuição de metano no solo devido à oxidação aeróbia pelas metanotróficas.

A inundação do solo em um campo de arroz interrompe a entrada de oxigênio atmosférico no solo e a decomposição da matéria orgânica torna-se anaeróbia. O metano é um dos produtos finais da decomposição anaeróbica, podendo escapar para a atmosfera por ebulição, por difusão por meio das camadas superficiais do solo e água de inundação e pelo aerênquima das plantas do arroz. Uma porção substancial do metano produzido no solo de arroz irrigado é oxidado dentro do solo e na água, antes que ele escape para a atmosfera.

A realização de estudos visando obter taxas reais de emissão de metano em condições nacionais e a compreensão dos processos e práticas agropecuárias na atividade orizícola que interferem e são influenciadas pela mudança do clima constituíram o principal foco deste estudo no âmbito da Rede Agrogases.

A pesquisadora acrescenta que “fatores como a temperatura, o pH do solo, a adição de materiais orgânicos, variedades cultivadas, nutrientes, fertilizantes minerais e sobretudo, o manejo da água, influenciam a produção e emissão de metano. A planta de arroz em crescimento, com seu sistema radicular em desenvolvimento e biomassa, constitui o principal fator que controla o padrão de emissão sazonal de metano”.

Nos experimentos conduzidos em Pindamonhangaba foram avaliadas emissões de metano em sistemas de produção irrigada sob regime contínuo e regime intermitente de água. Na região Sul, foram avaliados três sistemas de plantio: sistema convencional (Cachoeirinha, e Uruguaiana, RS), sistema de plantio direto (Cachoeirinha, RS) e sistema de cultivo mínimo (Cachoeirinha, RS). Trata-se de regiões climáticas bastante distintas, com diferentes tipos de solos e formas de cultivo predominantes.

Em Pindamonhangaba, os resultados obtidos nas safras de 2002-2003, 2003-2004 e de 2004-2005 apontaram para emissões menores em sistema de manejo intermitente, em comparação com manejo contínuo de inundação, apesar de que elementos climáticos podem influenciar razoavelmente os resultados (por exemplo, uma safra muito chuvosa pode inibir a eficácia de drenagens intermediárias do solo).

As emissões no sistema de plantio direto foram inicialmente maiores do que as do sistema de plantio convencional, provavelmente devido a razão dos resíduos de colheita remanescentes na superfície do solo. A maior emissão inicial de metano no plantio direto em relação ao plantio convencional pode ser atribuída à manutenção dos resíduos das culturas de inverno sobre a superfície do solo. A avaliação do fluxo de metano no sistema natural foi realizada para se verificar a contribuição de um sistema sem utilização agrícola às suas emissões. Como resultado, não foram observados fluxos de metano nesse sistema.

Os efluxos sazonais obtidos na safra 2004–2005 em Cachoeirinha mostraram significativa diferença na contribuição da emissão do metano entre os sistemas de preparo convencional e o cultivo mínimo. O preparo convencional apresentou emissão três vezes maior que no cultivo mínimo. Os resultados mostraram também uma tendência a menores emissões em sistemas de cultivo de plantio direto, quando comparado ao sistema de plantio convencional. Em sistema de cultivo mínimo, observou-se também que as emissões são menores em relação às de sistema de cultivo convencional.

Em Uruguaiana observou-se baixa emissão sob condições de cultivo convencional. Entretanto, tendo em vista as condições climáticas singulares que ocorreram na safra de 2004-2005 nessa região, não se pode afirmar que este esse seja o padrão de emissão normal associado a essa região.

Magda esclarece que “desde a realização desses estudos, uma série de outros experimentos foram conduzidos em Pindamonhangaba, Santa Maria, RS e Itajaí, SC, envolvendo diferentes sistemas de manejo de água, cultivares, solos orgânicos e minerais, sistemas de plantio pré-germinado, uso de ureia protegida, entre outras condições”.

“Simuladores de emissão de metano têm sido também aplicados a algumas dessas áreas, de forma a exemplificar o seu potencial de uso para as estimativas de emissão de gases e potenciais cenários de mitigação. Esses resultados encontram-se em parte já publicados e devem contribuir para futuros inventários de emissão de gases de efeito estufa”.

Saiba mais sobre a Rede Agrogases

Magda Lima coordenou de 2003 a 2007 o Projeto em Rede Agragases, com estudos sobre a dinâmica de carbono e emissão de gases de efeito estufa provenientes de sistemas de produção agropecuária, florestal e agroflorestal no país.

O objetivo foi o de determinar estoques de carbono em solo e vegetação, bem como quantificar fluxos de gases de efeito estufa em diferentes sistemas agropecuários do país. Entre os resultados desse trabalho, destaca-se a geração de valores específicos de fatores de emissão de gases como o metano e o óxido nitroso para as condições agropecuárias brasileiras, sendo os mesmos confrontados com os valores apresentados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Os principais resultados deste projeto estão disponíveis no livro Estoques de Carbono e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária Brasileira.

Pode ser adquirido na Livraria Embrapa pelo endereço: www.embrapa.br/liv, ou pelo telefone: 55 (61) 3448-4236, Fax: (61) 3448-2494 e e-mail: vendas@sct.embrapa.br.

Fonte: www.agrolink.com.br

Redução no cultivo de trigo brando pode resultar em nicho de mercado

Redução no cultivo de trigo brando pode resultar em nicho de mercado

Na última década, o setor tritícola passou a investir na produção de trigo pão com o objetivo de melhorar a liquidez dos grãos junto à indústria de panificação, mercado responsável por 60% do uso do trigo no Brasil. Contudo, muitos segmentos da indústria dependem do trigo com menor força de glúten (W) para a fabricação de biscoitos, waffer, macarrão instantâneo, pizzas e alimentos infantis. A organização do complexo agroindustrial do trigo para atender novos nichos de mercado foi objeto de discussão na Embrapa Trigo, no dia 22/01.


Em 2006, mais de 60% das cultivares disponíveis no mercado eram de trigo brando, hoje são apenas 6%. No mesmo período, o trigo pão representava 40% das cultivares e hoje corresponde a 80%. “Para se ajustar ao mercado, as empresas de melhoramento passaram a trabalhar voltadas ao desenvolvimento de cultivares de trigo pão, com força de glúten e teor de proteínas cada vez mais altos, capazes de atender tanto a indústria de moagem quanto às padarias”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo, Ricardo Lima de Castro.

Durante muito tempo, o trigo brando (também chamado de soft no mercado internacional ou básico nas especificações brasileiras) foi considerado produto de qualidade inferior, com menor remuneração no mercado nacional. Entretanto, com o crescimento da indústria de biscoitos este cenário começa a mudar. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de biscoitos, conta com 580 empresas e produção anual de 1,2 milhões de toneladas. O consumo dos brasileiros praticamente dobrou em menos de dez anos, com a média atual de 6,5 kg por habitante ao ano, especialmente de biscoitos recheados (30%) e crackers/água e sal (25%). O segmento de biscoitos e bolachas representa 50% do valor das exportações com derivados de trigo, gerando receitas que chegam a 75 milhões de dólares por ano. Os principais destinos são Angola, Paraguai, Estados Unidos e Uruguai.

No moinho da Cooperativa Agroindustrial Alfa (sede em Chapecó, SC), a capacidade instalada de processamento de trigo é de até 650 toneladas/dia, volume que pode resultar em 480 toneladas/dia de farinha. De acordo com o responsável pelo moinho, Julio Tanilo Bridi, o produto base é o trigo pão, mas a mescla para panificação depende de 20 a 30% da mistura com trigo brando. O valor pago ao produtor pelo trigo brando é igual à cotação do trigo pão. Assim, a cooperativa continua produzindo, em média, 10 mil toneladas de trigo brando a cada safra. “Ainda há resistência do produtor, e até mesmo das instituições de financiamento, no cultivo do trigo brando. Mas sabemos que trigo bom é aquele que tem mercado, seja ele brando, pão ou melhorador”, esclarece o agrônomo da Cooperalfa, Claudiney Turmina.

Nichos

De acordo com a Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Trigo, Ana Christina Sagebin Albuquerque, dimensionar o tamanho do mercado para trigo brando vai permitir a formação de um novo nicho de mercado, especialmente para o pequeno produtor que representa 60% dos produtores de trigo no país, com áreas de até 20 hectares.

Para atender a demanda da indústria, não basta apenas o trigo na classe brando (força de glúten entre 90 e 170). O teor de proteínas dos trigos brasileiros ainda está muito acima dos 11% desejados pela indústria de biscoitos. “Nossos trigos ainda tem o teor de proteína alto demais para produzir biscoitos. O resultado final são biscoitos que se quebram no pacote”, explica pesquisadora da Embrapa Trigo Martha Zavariz de Miranda.

“Com a demanda bem definida, direcionamos a pesquisa para chegar a uma cultivar que atenda a características da indústria de biscoitos, como força de glúten baixa, pouca proteína e baixa absorção de água. O primeiro resultado foi a cultivar BRS 374, lançada em 2011, com teor de proteínas em 11,7%, um dos menores do mercado, glúten em 119, cor de farinha branca, planta de baixo porte e alta produtividade. Outras opções são BRS Louro e BRS Umbu, mas é importante que o produtor escolha a cultivar considerando tanto a demanda do mercado, quanto as características do ambiente e manejo”, conclui a chefe de pesquisa Ana Christina Sagebin Albuquerque.

Fonte: www.agrolink.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Ferrugem asiática atinge lavouras de soja de Ajuricaba e cerca de outros 10 municípios da região norte do RS


O Rio Grande do Sul registra, até o momento, 50 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os dados são do Consórcio Antiferrugem, que reúne informações repassadas por cooperativas, empresas e instituições públicas.
  
Na região Noroeste, os casos mais recentes foram confirmados em Ajuricaba com três focos registrados no último dia 22. Outras regiões também já têm a doença na soja. 
No município de Garruchos, por exemplo, são dois focos; Santa Rosa, um; Manoel Viana seis registros; Capão do Cipó, dois; Palmeira das Missões outros dois casos; Fortaleza dos Valos, um; Tupanciretã, dois; Santiago também um foco de ferrugem asiática; Júlio de Castilhos, três; e São Paulo das Missões outro caso, além de dois focos em Cruz Alta. Também há ferrugem asiática na região celeiro. A doença preocupa bastante porque também se espalha com o vento entre diferentes períodos e pode causar prejuízos consideráveis nas lavouras, caso não seja tratada adequadamente.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Federações pedem mudança no ICMS do feijão
Farsul e Fetag entregaram ao governador Tarso Genro pedido de concessão de crédito presumido em relação às operações interestaduais com feijão, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 1%. Assim, para as operações tributadas a 12%, o crédito corresponde a 91,667% e para as operações tributadas a 7%, o crédito corresponde a 85,714%.

O pedido foi feito levando em conta a forte redução da área plantada com feijão no Estado nos últimos anos, que no entendimento das federações é consequência , em grande parte, do desequilíbrio no tratamento tributário na aplicação de alíquotas de ICMS sobre o grão entre os estados na região sul do Brasil, o que alijou a produção gaúcha do mercado nacional.
Outro argumento é a ínfima arrecadação de ICMS pelo governo do Estado, resultante de operações interestaduais de feijão, uma vez que estas praticamente deixaram de ocorrer desde que Santa Catarina e Paraná passaram a praticar uma política tributária agressiva sobre o produto, ou seja, a atual alíquota de 7% passou a ser aplicada sobre valor próximo a zero.
A argumentação adverte ainda que a vulnerabilidade de abastecimento interno de feijão está afetando a estabilidade dos preços do produto para a população gaúcha.

FONTE: www.sulrural.com.br




Começam as obras na indústria de azeite de oliva em Caçapava do Sul

No final do mês de novembro de 2012, os empresários de Barra do Ribeiro, diretores da empresa Tecnoplanta apresentaram ao então Prefeito eleito, Otomar Vivian, o projeto de construção de uma indústria de azeite de oliva em Caçapava do Sul, mais precisamente na região da Vila Progresso.
Desta forma, a ideia foi tomando maiores proporções, quando o final do ano estava chegando e após algumas reuniões em Porto Alegre, onde o próprio Prefeito participou. Com isso, nesta quarta-feira, dia 23 de janeiro de 2013, o Prefeito Otomar Vivian acompanhado do Secretário de Agropecuária, Lucio Moreira, estiveram na Vila Progresso para acompanhar o começo das obras de construção da nova industria de azeite de oliva.
Segundo o Diretor da empresa Tecnoplanta, Eudes Marchetti que também participou do encontro, a construção terá  cerca 230m² e a máquina principal chega definitivamente em Caçapava no dia 18 de fevereiro, para que no inicio de março a industria esteja funcionando normalmente na abertura da safra. Marchetti informou ainda, que a máquina terá a capacidade de industrializar cerca de 50 toneladas de fruta, produzindo o azeite Prosperado, extra virgem.
A empresa disponibiliza também a venda de mudas de Oliveiras para o plantio, com garantia da compra da fruta após a colheita para ser usada na industria. Os empresários pretendem chegar a 200 hectares de plantio próprio e incentivar através de uma parceria com o Poder Público a produção de mais matéria prima, através dos produtores que possuem hoje uma associação de oliviculturaPara o Prefeito o novo empreendimento além de aquecer o agronegócio local e atrair novos investidores em oliveiras, vai gerar muitos empregos diretos e indiretos. Em breve os empresário irão lançar um nome próprio para a empresa que funcionará em Caçapava, para ter a marca da Segunda Capital Farroupilha.
Para o Secretário de Agropecuária, Lucio Moreira, a Prefeitura está focada neste novo investimento, que vai atrair receita para o município, emprego e valorização do agronegócio e da região da Vila Progresso.
FONTE: www.jornaldopampa.com.br

Incentivo ao plantio direto evita erosão do solo no 3º Distrito de Canguçu




A realidade do Rincão dos Rossales, no 3º Distrito, está sendo modificada devido a um programa da Emater. O solo do local é um dos mais agredidos pela erosão causada pelo uso de técnicas convencionais de preparo do solo como lavração, gradagem e capinas intensas, unidos ao declive acentuado da região. Há cerca de dois anos, no entanto, os produtores de milho estão sendo incentivados a realizarem o plantio direto.

As lavouras são implantadas sobre a palhada de azevém com plantadora adubadora animal de simples operação. A ideia, segundo a Emater, evita o desgaste do solo que, comprovadamente, é um dos principais fatores da baixa produtividade das lavouras, comprometendo o desempenho financeiro das atividades rurais dos agricultores familiares.

“Como no sistema plantio direto há uma melhoria gradual da qualidade do solo a expectativa de produção para esta safra é superior à média municipal”, avalia James Pureza, técnico em agricultura da Emater.
Essas lavouras estão sendo utilizadas como unidades de referência para outros pequenos agricultores, principalmente aqueles que estão sendo atendidos no Programa RS Mais Renda. O programa fomenta a inclusão social e produtiva de pequenos agricultores, procurando melhorar as condições de vida das famílias através do acesso a direitos sociais e da geração de renda no meio rural.

FONTE: www.jornaltradicao.com.br
Na região de Frederico Westphalen, expectativa de uma grande safra de milho se confirma

   As condições climáticas dos últimos meses têm contribuído para que a colheita de milho desta primeira safra de 2013 seja esperada como uma das melhores. Em 2012 devido a seca que atingiu o estado e principalmente a região norte e noroeste do Rio Grande do Sul os agricultores não obtiveram êxito com os grãos plantados.
   Já no final do ano passado e nos primeiros dias de janeiro iniciou-se a colheita do milho e o que se vê saindo das propriedades rurais anima os produtores, pois se espera e já se tem os resultados indicando uma super colheita do produto em nossa região (Frederico Westphalen). O crescimento já chega a 80% em comparação a safra passada e nos municípios próximos a Frederico Westphalen e na própria cidade já se tem mais de 400 mil sacos do grão já colhido.
   Segundo o agrônomo da Cooperativa Tritícola de Frederico Westphalen (COTRIFRED) Ramiro Carlos Joaquim: “As condições climáticas foram fundamentais para que a colheita fosse tão boa. Isso agregado a um preço que vem sendo mantido em alta. Alguns agricultores chegaram a vender a saca por R$ 30. Hoje houve uma leve baixa, chegando aos R$ 27, R$ 28. Mas o otimismo que vimos na lavoura se refletiu na colheita” – salientou Ramiro.
   A mesma expectativa se reflete para o momento em que os agricultores irão colher a soja. Já que a planta está em perfeitas condições na lavoura. Muito irá depender das próximas chuvas para que a planta continue a se desenvolver e depois possa estar pronta para ser colhida. “A soja está bonita, sadia e não sofreu com doenças. Se a colheita do milho foi boa, a da soja promete muito também” – afirmou o agrônomo.

FONTE: www.jornalfrederiquense.com.br

Reunião avalia projeto de armazenagem de grãos na propriedade, para redução de perdas e custos
O projeto de armazenamento sustentável de grãos na propriedade rural, elaborado pelos técnicos o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Emater, foi discutido na manhã da última sexta-feira (25/01) em reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Participaram o secretário adjunto, Claudio Fioreze, o coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas, Milton Bernardes, e os assessores técnicos do Irga Carlos Alberto Fagundes e João Felix Gimino.
O projeto visa incentivar a melhoria da infraestrutura de armazenamento e secagem dos principais grãos agrícolas produzidos no Rio Grande do Sul, especialmente milho, arroz e feijão, no próprio estabelecimento rural, visando à redução das perdas e dos custos, a preservação da qualidade e o aumento na renda do produtor.
A ação faz parte do Plano Safra Estadual 2012/2013, lançado pelo governador Tarso Genro em julho do ano passado. Desde lá, as equipes técnicas do Irga e Emater trabalham numa proposta preliminar que contempla basicamente três ações: a apresentação e divulgação aos municípios e produtores interessados no programa de armazenamento na propriedade; a capacitação de agentes fomentadores (técnicos, financeiros e políticos); e a elaboração de projeto técnico, com acompanhamento e orientação para acesso às linhas de financiamento e mecanismos de comercialização oficiais.
De acordo com Fioreze, o projeto vem ao encontro dos encaminhamentos das câmaras setoriais do milho e do arroz e da câmara temática da Infraestrutura Rural, que identificaram a falta de armazenagem adequada como um dos gargalos das pequenas e médias propriedades, o que afeta a cadeia produtiva do milho e as demais que dependem do grão, como a de suínos, aves e leite.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Brasil só 15% da produção dos grãos agrícolas é armazenada na propriedade rural. Já em países desenvolvidos, isso ocorre com, no mínimo, 35% da produção. No Brasil também ocorrem perdas quantitativas e qualitativas na ordem de 20% a 30% da produção, tanta nas etapas de pós-colheita como nas de transporte, secagem e armazenamento.
Estudos preliminares projetam economia para esses setores: no caso do milho, por exemplo, que tem perda acumulada entre secagem, armazenagem, transporte e impurezas de aproximadamente 26%, enquanto que, se fosse realizado dentro do estabelecimento rural ou próximo, pode-se reduzir para 4%. Já no caso do arroz, segundo o Irga, os custos com secagem e armazenagem podem chegar a 33% da produção total, sendo que no Estado existem cerca de 3,5 mil orizicultores que não possuem estruturas de armazenagem próprias, especialmente na região da Depressão Central.
Segundo o coordenador do projeto, Carlos Alberto Fagundes, uma estrutura de secagem e armazenagem de 5 mil sacos de arroz tem um custo aproximado de R$ 130 mil. Se, nesse caso, o produtor optar por esse investimento em silo-secador e financiar pelo Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ele teria uma prestação média de R$ 16 mil reais, a qual seria integralmente paga com a diminuição dos custos de secagem e armazenagem fora da propriedade (estimado em R$ 18 mil ao ano, para este volume de produção).

No encontro, também foi definido que para a consolidação e ampliação dos benefícios da proposta será realizada uma reunião de trabalho na Secretaria da Agricultura, no dia 25 de fevereiro, às 14h, com representantes das câmaras setoriais e temáticas, Emater, Irga e Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.
FONTE: www.regiaoceleiro.com.br

Novo Código Florestal preocupa produtores da região de Ijuí 

Uma  série  de  discussões  giram  em  torno das exigências do novo Código Florestal, envolvendo produtores rurais, ambientalistas e órgãos públicos. 

Enquanto os Estados se preparam para colocar em prática o Cadastro Ambiental Rural (CAR), parte da legislação será questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República  (PGR) ingressou nesta segunda-feira com ações que questionam trechos do texto aprovado no ano passado após longos debates. "É compreensível que muita gente incorfomada com o Código acabe tendo que colocar esse texto em discussão", afirma o integrante da diretoria do Sindicato Patronal Rural de Ijuí, Valdir Zardin.
Para ele, uma das grandes preocupações dos produtores da região está em trechos do novo Código Florestal que minimizam a ação dos pequenos produtores delimitando o uso de áreas acidentadas para o cultivo: "Nós temos uma preocupação porque grande parte do alimento que vai à mesa do brasileiro é produzido a partir da média e pequena propriedade. E, muitos trechos do código ambiental não contemplam mais certas glebas da propriedade, por exemplo, na área da vinicultura, da parreira da uva, nós temos problemas de áreas acidentadas que, segundo o Código, deveriam ser eliminados por conta do declive do terreno, outro exemplo, áreas no RS  acidentadas e bastante próprias para o cultivo do feijão, e também, as lavouras de arroz, produzidas em várzeas. Se for seguido à risca o novo Código, nós vamos ter uma série de eliminações de áreas produtivas", explica Zardin.
Segundo ele, o grande problema está na eliminação destas áreas de produção, que, consequentemente, irão reduzir a oferta de alimentos forçando um aumento no preço baseado na lei da oferta e da procura, gerando um inconformismo no País, que terá menos renda para investir nas demais áreas de consumo, como vestuário e lazer: "O brasileiro gasta em média 13% do orçamento familiar em alimentos, mas já existem locais em que esse percentual sobe para 15%. Se aumentar o consumo do orçamento para a alimentação, sobrará menos para investir em outros itens", informa Zardin, que também aponta a falta de conhecimento de causa dos responsáveis pela aprovação desse Código: "Houve uma série de modificações que muitas vezes passam por pessoal de gabinete que não conhecem a realidade do campo e da diversidade do País", destaca.
Fonte: www.jmijui.com.br

Soja - Desenvolvimento das lavouras na região de Ijuí agrada 

Para que as expectativas se confirmem, não pode faltar chuva na região
Para que as expectativas se confirmem, não pode faltar chuva na região
Para a safra 2012/2013, a Cotrijui possui em torno de  408 mil hectares de área plantada de soja, e a expectativa de colheita se mantém na média de 45 sacas/hectare. Se esses números se confirmarem, representa a recuperação dos produtores que não colheram na safra anterior, devido à forte estiagem que atingiu o Estado. A informação é do o engenheiro agronômo da Cotrijui, Jaime Lorenzoni.

Todas as unidades agropecuárias da Cotrijui elaboraram um relatório técnico sobre a situação das lavouras de soja na região de abrangência da cooperativa: "Que compreende uma área de, mais ou menos, 408 mil hectares de soja, estando 100% plantado, e seu desenvolvimento pode ser considerado satisfatório. Estamos com 35% da área em desenvolvimento vegetativo, em torno de 55% na fase de floração e uns 5% da soja já se encontra na fase da granação", informa Lorenzoni.
Se o desenvolvimento seguir no mesmo ritmo, "a expectativa de colheita ainda se mantém em  uma produção média de 45 sacas/hectare", segundo Lorenzoni. “Claro que para isso a gente ainda depende das condições climáticas. Nos últimos dias o sol tem apertado, e a gente sabe que para a soja, nesse período, seria interessante as chuvas mais frequentes,  porque ela se encontra na fase de reprodução, portanto há uma demanda maior de água, por parte da planta, por isso, talvez,  se não chover nos próximos dias pode acarretar um pouco de dano", explica.
O engenheiro estima que se as expectativas de colheita se confirmarem, os produtores poderão recuperar os prejuízos causados na última safra de soja: "Se conseguirmos fechar em toda a área de ação da Cotrijui uma média de 45 sacas/hectare, é considerada uma safra muito boa, a média histórica da região deve fechar em 35 sacas/hectare. Estamos com uma expectativa bem acima devido ao bom desenvolvimento inicial que a soja teve. Claro que essa confirmação depende das condições climáticas. Não pode faltar chuva", afirma.
FONTE: http://www.jmijui.com.br

Soja, na região de Santo Ângelo, necessita de chuvas para evitar perdas


Em Santo Ângelo, o último dia que teve chuva regular foi dia 5 de janeiro, de acordo com informações da Cotrisa foram 25mm. A última chuva registrada pela Cotrisa no Parque Industrial foi no dia 8, quando choveu 2mm. 
Sendo assim, com 20 dias sem chuvas regulares, podem ocorrer perdas na safra de soja que se encontra em fase de floração e algumas lavouras em formação de vagem, explica o técnico agrícola da Emater, Diomar Formenton. "São necessários no momento no mínimo 30 mm de chuva, para que a soja possa ter o desenvolvimento adequado", afirma Formenton. 
Em relação às doenças, o técnico agrícola informa que não foi registrado nenhum caso na Emater e se ocorrer será casos isolados, pois os produtores trabalham com controle preventivo.
A produtividade inicial da soja, de acordo com dados da Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias (Comea) era de 40 sacas por hectare, mas segundo Formenton, em reunião recente do Comea, a média passou para 42 sacas por hectare. "Claro que a projeção é em relação à média histórica do município, mas existem lavouras que a média da produtividade será bem maior", esclarece.
MILHO
Em relação à safra de milho, conforme Formenton, o plantio do cedo já está colhido e o safrinha está em desenvolvimento vegetativo, por isso a falta de chuva não teria um reflexo tão grande como para a soja. "O milho do cedo que já foi colhido foi utilizado tanto para grãos como para silagem. E as áreas onde foi colhido, os agricultores já plantaram milho novamente", afirma o técnico agrícola. A média de produtividade para a safra de milho é de 70 sacas por hectare.
COMPARATIVO
Na safra anterior a produtividade inicial projetada para a soja era de 40 sacas por hectare, porém com a seca, a média final ficou em 5 sacas/hectare, registrando uma quebra de 87,5%, devido a seca prolongada que atingiu todo o ciclo da cultura.
Já a safra de milho a média inicial projetada era de 70 sacas/ha, contudo a colheita foi de apenas 21 sacas por hectare, com perdas estimadas em 70%. 

FONTE: www.atribunars.com.br

As previsões não são animadoras. O Climatempo não prevê chuva para o período compreendido entre os dias 26/01 e 04/02. Já a SOMAR Meteorologia prevê 3 mm para a próxima sexta-feira (01/02).


Surto de lagarta preocupa produtores de soja da região de Santa Rosa

 A maior incidência nas lavouras da região de Santa Rosa é a da lagarta mede-palmo, avaliada pelos técnicos como de difícil controle, com combate mais complicado do que o aplicado à lagarta normal da soja.
Trata-se de uma lagarta que prefere ficar mais no meio da planta, comendo os brotinhos do pé de soja, do que propriamente exposta à superfície da folha.
O ótimo crescimento da soja dificulta ainda mais o combate da lagarta mede-palmo.
Sergio Schneider, engenheiro agrônomo da Coopermil, alerta que esta lagarta precisa de uma dose 50% mais forte de inseticida do que a lagarta da soja.
Também observa que se houver possibilidade, o produtor deve usar um volume maior de água e com mais pressão, para justamente levar o produto até o meio das folhagens.
Alertou que se a primeira aplicação de inseticida não for suficiente para matar a lagarta mede-palmo em quatro ou cinco dias, a segunda aplicação deve ser feita logo depois.
Admite que os custos de produção aumentarão, mas não existe outro jeito de combater a praga.

FONTE: www.jornalnoroeste.com.br, em 22/01/2013

Safra 2013: Expectativas promissoras para agricultor de Consolata, Três de Maio.


Zeferino Joaquim Postai
Zeferino Joaquim Postai possui aproximadamente 150 hectares
No início de agosto, Zeferino Joaquim Postai, agricultor de uma propriedade de 150 hectares, da localidade de Consolata, iniciou o plantio de milho. Segundo Postai, a colheita já foi realizada e obteve aproximadamente 112 sacas líquidas por hectare. “Já colhemos 150/160 sacas por hectare, entretanto esta colheita ainda se caracteriza por normal. Poderia ter sido melhor, porém em vista de alguns problemas enfrentados durante o período de desenvolvimento, o resultado foi inferior”.
Conforme Postai, os investimentos também foram significantes no plantio de soja. “Em novembro de 2012 foram plantados na minha propriedade, 90 hectares de soja. Na safra passada colhemos em média seis a oito sacas por hectare devido a estiagem, este foi um número realmente desanimador para mim e para todos os agricultores que tiveram as expectativas frustradas”.
O agricultor três-maiense destaca que para atingir bons resultados é preciso investir e acompanhar de perto as fases de desenvolvimento das culturas. “Invisto bastante na minha propriedade. Adquiro adubos e a atenção especial com pragas, são elementos essenciais para a garantia do sucesso nas lavouras. Este ano temos a expectativa de elevar a colheita em dez vezes a mais que no ano anterior, almejamos 55/60 sacas por hectare”.
FONTE: www.cooperjornal.com.br

Venâncio Aires subsidiará o replantio de erva-mate

Cultura ocupa atualmente apenas área total de 1.260 hectares
O município de Venâncio Aires criará um plano com o objetivo de incentivar o replantio e a manutenção da erva-mate nas propriedades rurais. O projeto ainda está em discussão, mas a ideia inicial é fornecer mudas a preço subsidiado, com metade do valor coberto pela Prefeitura, 10% pelas empresas do setor ervateiro e 40% pago pelos produtores. O secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Fernando Heissler, explica que em fevereiro acontecerá uma reunião com o escritório da Emater/RS com o objetivo de procurar plantas de qualidade em viveiristas fora do município. O preço da muda atualmente varia de R$ 0,80 a R$ 1,00.
A valorização da erva-mate nos últimos 12 meses e a organização do setor através da criação do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate) trouxe novo fôlego aos produtores de Venâncio Aires. O preço pago atualmente pela arroba no município está em R$ 6,75, em média, contra R$ 5,50 oferecidos anteriormente. Em 2011, o preço médio era de R$ 4,50. Novos segmentos, como os mercados de bebidas e cosméticos, têm absorvido as plantas.
As sucessivas crises do setor no Estado provocaram na última década a gradativa redução da área plantada com erva-mate no interior. O Polo Ervateiro dos Vales realizou no ano passado um levantamento sobre a situação nos nove municípios de abrangência. A pesquisa, feita com os agricultores, foi articulada pelos escritórios da Emater, sindicatos e prefeituras, através das secretarias de Agricultura. Em Venâncio, o diagnóstico apontou 450 produtores, especialmente da região do Barro Vermelho, totalizando 1.260 hectares de área. Há dez anos, a atividade abrangia 4 mil hectares.
As negociações com as empresas ervateiras e representantes dos agricultores para a reposição dos ervais começaram há mais de um ano. Mas a confirmação de um cenário favorável à produção levou a Prefeitura a ratificar o projeto. Com o incentivo ao replantio e a manutenção das plantações, a expectativa da Secretaria da Agricultura é de que até 100 mil mudas sejam subsidiadas para a reposição de 20% dos ervais em Venâncio Aires.

Organização
O primeiro passo para a elaboração do projeto de incentivo à produção de erva-mate ocorreu em reunião nessa semana com o representante das ervateiras, Celso Scherer, o secretário municipal da Agricultura, Fernando Heissler e o prefeito Airton Artus. Para Artus, o preço da arroba de erva-mate vai continuar subindo e os agricultores podem se beneficiar com isso. Atualmente, 80% da erva plantada em Venâncio Aires é da variedade Argentina, específica para chás. O objetivo, no entanto, é incentivar também o plantio da espécie nativa, própria para o chimarrão e com maior valor comercial.
O secretário da Agricultura destaca que o próximo passo é organizar os produtores locais através de uma associação para que essa possa ter representação no Ibramate. Celso Scherer confirma que cinco ervateiras locais estão interessadas na organização do programa. Além de subsidiar a aquisição de mudas, a administração municipal e a Emater vão prestar orientações técnicas para o plantio e manejo das espécies.
FONTE: www.gaz.com.br

Trigo: Sem tarifas para importações
Com a baixa na produção brasileira, a necessidade de comercialização de países de fora do Mercosul será beneficiada com a extinção provisória da TEC

A produção de trigo no Brasil na safra 2012/2013 chegou a 4,3 milhões de toneladas, uma quebra de 24% em comparação com a safra passada é um déficit importante, já que o volume representa apenas 40% do consumo histórico anual do país. Somente o estado do Rio Grande do Sul produziu cerca de 1,75 milhões de toneladas, bem abaixo das 2,64 milhões de toneladas da safra passada.

Com a baixa na produção brasileira e sem atender ao consumo interno, a segunda opção seria recorrer a Argentina, tradicional fornecedor nacional. No entanto, o clima também prejudicou as lavouras do país vizinho, que teve quebra de aproximadamente 32% e não vai fornecer a quantidade necessária do cereal neste ano.




(Oferta reduzida levará o país a buscar de trigo de outros países / FOTO DIVULGAÇÃO)

Extinção

Segundo o analista Renan Gomes da Safras & Mercado, com a quebra na produção, a escassez de trigo na Argentina e oferta reduzida levará o país a buscar de trigo de outros países, em especial América do Norte, como Estado Unidos e Canadá.
Conforme ele, a Tarifa Externa Comum (TEC), que é inexistente na comercialização entre países do Mercosul, pode ser extinta também para outros exportadores durante o período de entressafra do grão. “A tarifa é imposta pelos membros do Mercosul para taxar o trigo de fora do bloco em 10% do valor do produto. A partir de março, tem um forte indício de que a TEC vai ser extinta por um período, até entrar a safra brasileira, em setembro e outubro”, avalia.
FONTE:www.diariodamanha.com

Clima preocupa agricultor
A frustração da safra passada da soja ajuda a deixar os produtores rurais apreensivos a cada sinal de que haverá novamente uma redução dos índices de chuva


A semana começou de forma preocupante para os agricultores que investiram na formação das lavouras de soja. Os 14 dias sem chuva reprisam o problema climático que o setor passou na safra 2011/2012, quando uma longa seca causou sérios prejuízos aos produtores rurais. O ano se iniciou com excelente quantidade de precipitações pluviométricas. Nos nove primeiros dias de janeiro foram mais de 100 milímetros de chuvas, que estão sem registro desde aquela data. Em fase crítica, a oleaginosa necessita de chuvas semanais com média que vai de 30 a 40 milímetros. A expectativa dos produtores do grão está para a previsão de chuva a partir de ontem, sexta-feira (25/01). “Estamos no limite para as lavouras de soja que começam a sentir com a pouca umidade do solo”, salienta o técnico agrícola da Cooperativa dos Agricultores de Chapada, Rafael Oppelt. 
A frustração da safra de soja passada por causa da seca registrada entre o final do ano de 2011 e primeiro trimestre de 2012 ajuda a deixar os produtores rurais apreensivos a cada sinal de que haverá mais uma vez uma redução na quantidade de chuva na região. Em função da queda de produtividade na safra 2011/2012 os sojicultores investiram em tecnologia para recuperarem na safra 2012/2013 o que foi perdido na colheita anterior.


Bons indicativos
Tecnologia foi empregada na maioria das áreas produtivas do grão e a Agricultura de Precisão teve um pequeno avanço dentro das grandes áreas rurais. Tudo aponta para uma safra com bons resultados. “A parte técnica de formação e manutenção das lavouras, que garantem potencial de produtividade, foi feito. A partir deste momento praticamente 100% do sucesso da safra se resume ao clima, que nas duas últimas semanas não corresponde com as nossas expectativas”, disse o técnico agrícola.

FONTE: www.diariodamanha.com

No site do INMET, observam-se reduzidos volumes de chuva nas estações climatológicas de Passo Fundo (0,6 mm no dia 24/01 e 2,0 mm no dia 25/01), Cruz Alta (1,2 mm no dia 24/01 e 0,2 mm no dia 25/01) e São Borja (0,2 mm no dia 24/01 e 0,6 mm no dia 25/01), entre os dias 24 e 25 de janeiro.

Expodireto 2013 - “A menina dos olhos do setor primário”
Uma mostra da edição de 2013 será apresentada no lançamento da Expodireto no dia 28 de janeiro em Passo Fundo. Evento terá participação de autoridades, expositores e convidados

O lançamento oficial de uma das feiras mais importantes do setor de máquinas e implementos, sementes e produção animal e vegetal está prestes a acontecer. Comissão organizadora, autoridades, expositores e convidados estarão reunidos no Clube Comercial em Passo Fundo, às 12h do dia 28 de janeiro para o lançamento da Expodireto 2013

“A Expodireto é a vitrine do agronegócio. Ela é a menina dos olhos do setor primário, a oportunidade de desenvolvimento do agronegócio gaúcho”, afirma o presidente da Cotrijal Nei César Mânica. Conforme ele, no lançamento, será apresentado aos convidados uma mostra do que será a edição deste ano. “Temos certeza que pelas tendências do mercado e perspectivas de produção, será a maior de todas as feiras”, declara ele, esperando a presença maciça de autoridade e entidades.
Em entrevista ao Diário da Manhã, o presidente da Cotrijal Nei César Mânica destacou os principais pontos da edição de 2013 da Expodireto:



Expodireto

Além de toda a tecnologia de máquinas e equipamentos temos muitos lançamentos de novidades no setor. Também teremos um grande debate na questão da infraestrutura do setor primário e indústria que seria o Risco Brasil, na estrutura de ferrovias, estradas e armazenagem, por meio de uma audiência e encontros que terá como tema principal a questão da logística, baseado no custo que temos de transporte e escoamento de produção. Temos o custo alto de infraestrutura de rodovias e transporte e vamos debater para vermos o que podemos fazer de melhorias no processo. Serão muitos temas debatidos: fórum do milho, da soja do milho e do leite. Nesse ano também o Governo do Estado vai interiorizar na Expodireto, o que será muito importante.

Produção vegetal
As empresas vem trabalhando forte em cima das variedades que temos com potenciais enormes em fertilizantes e químicos. Vamos ter a apresentação pelas empresas de variedades com aumento de produção, para que o produtor possa usar essas tecnologias e participar da feira na busca de informações.

Produção animal
Um setor importante onde a cadeira de bacia leiteira será trabalhado, além da forte parceria com o Governo do Estado dentro das áreas de suinocultura, leite e aves. Termos também a Emater com alternativas para a pequena propriedade



(Melhorias estruturaus já estão em andamento / FOTO TIAGO DEBONA / ESPECIAL DM )

ÁREAS

Produção vegetal 
Para Gelson Melo de Lima, gerente da Unidade de Produção Vegetal, a área que congrega sementes, fertilizantes, corretivos, defensivos, instituições de pesquisa e universidades terá muitas novidades em 2013. “A feira já é uma grande. Na área de produção vegetal temos um espaço criteriosamente selecionado com as principais empresas em nível mundial que trabalham nessa área e investem milhões anualmente em pesquisa e desenvolvimento”, afirma ele.
Para Lima, o fato das empresas estarem na feira é garantia de muita inovação e tecnologia. “A cada ano as coisas mudam e a geração de conhecimento é grande. Teremos, juntas, as principais empresas na área de proteção de plantas, defensivos agrícolas, controle de insetos, pragas e doenças, nutrição de plantas e sementes das principais culturas”, aponta o gerente da área.





Agricultura Familiar

Um espaço que vem tendo destaque a cada ano na Expodireto é a agricultura familiar, que na edição de 2013 teve ampliado o número de estandes de 136 para 150 espaços, onde 14 serão para flores e folhagens, 50 para artesanato e 85 para agroindústrias. De acordo com a assistente técnica regional de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, responsável pela área de agroindústria na região de Passo Fundo, Doriana Miotto, para participar da feira, os empreendimentos devem estar cadastrados no Programa da Agroindústria Familiar, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), além de possuir alvará sanitário. 
Conforme ela, a grande procura todos os anos são por agroindústrias de embutidos, panificados, erva mate, doces e conservas, queijos, além de sucos engarrafados e naturais. “O pavilhão da agricultura familiar é uma oportunidade para as famílias empreendedoras divulgarem os seus produtos e para comercializar, já que é uma feira internacional e eles acabam tendo contatos com outros agricultores, com grandes empresários e pessoas de outros países promovendo uma troca de experiências”, avalia ela. 
As inscrições para o pavilhão da Agricultura Familiar encerram hoje, dia 25 e os interessados podem buscar a ficha de inscrição junto aos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar, ou pelo telefone (54) 3311-5066.
FONTE: www.diariodamanha.com

Suspenso pagamento de royalties da semente RR1

Com base na decisão, todos os produtores que aderirem individualmente ao acordo terão quitados seus débitos referentes ao uso da tecnologia
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as Federações da Agricultura do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Tocantins, responsáveis por 70% da produção de soja do Brasil, entraram em acordo com a empresa Monsanto do Brasil, para a suspensão “permanente e irrevogavelmente” da cobrança de royalties pela utilização da semente RR1, variedade que é resistente aos herbicidas à base de glifosato. A medida vale a partir da safra 2012/2013.Com base na decisão, todos os produtores que aderirem individualmente ao acordo terão quitados seus débitos referentes ao uso da tecnologia. “O acordo firmado após ampla discussão é justo e atende às necessidades dos produtores de soja. As entidades e a Monsanto intensificam sua contribuição para o desenvolvimento tecnológico e para a produção agrícola nacional”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD-TO).
Conforme o acordo, assinado nesta quarta-feira, as entidades que participam desse entendimento concordam em trabalhar em conjunto “para viabilizar a aprovação de tecnologias que possam ser aplicadas no Brasil e que resultem na expansão das exportações brasileiras para mercados internacionais”.
FONTE: www.diariopopular.com.br

Sindicato Rural de Passo Fundo (RS) pede que produtores de soja não assinem acordo com a Monsanto

Segundo a entidade, medida não beneficia agricultores que lutam contra cobrança de royalties

O Sindicato Rural de Passo Fundo (RS) se posicionou contrário ao acordo firmado entre a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), CNA e Monsanto, onde os produtores rurais, ao assinar um termo, se comprometem a pagar royalties sobre a tecnologia RR2 da soja, tendo em contrapartida a suspensão da cobrança dos royalties da tecnologia RR1 pelas próximas duas safras. As lideranças da entidade pedem para que os produtores não assinem o acordo.

O presidente do Sindicato, Paulo de Tarso Silva, afirma o acordo não beneficia os produtores.

— Iremos nos comprometer a pagar por algo que ainda não conhecemos (a tecnologia RR2 estará no mercado apenas na próxima safra) e sem saber quanto de royalty será cobrado — afirma.

Segundo Silva, o acordo foi firmado sem discussão com os sindicatos rurais.

FONTE: agricultura.ruralbr.com.br

Programa Irrigando a Agricultura Familiar leva água à região de Arroio do Meio


Programa Irrigando a Agricultura Familiar leva água à região de Arroio do Meio

Atividades simples como tomar um copo d´água ao acordar, lavar a louça após o meio-dia e tomar uma ducha antes de dormir já não preocupam mais os moradores da comunidade quilombola Vovô Teobaldo, de São Roque, no município de Arroio do Meio. Isso porque o local foi beneficiado com a perfuração de um poço artesiano que viabilizou a ampliação da rede de água para os moradores, através do programa Irrigando a Agricultura Familiar, do Governo do Estado. Na quinta-feira (24), o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, visitou o local. De acordo com Pavan, as demandas das comunidades é que definem a importância das obras. "Muitas vezes uma obra que não é tão grande, como uma ponte ou estrada, acaba tendo menor visibilidade, mas para os moradores beneficiários é a obra mais importante do Governo", comentou o secretário. Sobre o tema da irrigação, Pavan fez questão de ressaltar que essa é uma prioridade constante, não apenas em épocas de estiagem: "Não devemos pensar em irrigação somente em períodos de estiagem, pois ela atua como uma tecnologia que possibilita a ampliação da produção", salientou Pavan, antes de agradecer e elogiar a mobilização de toda a comunidade quilombola. 
Com um histórico de muitas dificuldades devido às ausências de itens básicos, como a água, a comunidade espera por dias melhores. Para a presidenta da Associação Comunitária Vovô Teobaldo, Loni Maria da Silva, trata-se de uma nova etapa: "Agradecemos ao Governo pela parceria. O fato de agora possuirmos água significa o renascimento da comunidade, que poderá trabalhar melhor e viver mais dignamente", comentou. A médio prazo, está prevista a destinação de recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) à comunidade, visando qualificar o sistema produtivo. 

Arroio Grande 
O secretário Pavan também esteve na propriedade do agricultor Astor Klaus, em Arroio Grande, onde foi construído um dos 25 açudes viabilizados pelo programa Irrigando a Agricultura Familiar, executado pela SDR. As ações foram desenvolvidas em parceria com a Prefeitura Municipal e a Emater/RS-Ascar. Klaus valorizou a execução dos programas realizados pelo Governo. "Algumas vezes essas questões de políticas públicas eu prefiro ver para crer, mas aqui de fato estou vendo", brincou o agricultor. 
No total, foram construídos quatro poços artesianos em Arroio do Meio, e mais 25 microaçudes, que beneficiarão aproximadamente 400 famílias. 

Irrigando a Agricultura Familiar 
O Programa Irrigando a Agricultura Familiar da SDR tem o objetivo de construir estruturas que melhorem o armazenamento de água para o abastecimento humano e animal e para a irrigação nos estabelecimentos rurais de base familiar, nos assentamentos e nas comunidades indígenas e quilombolas. Aptos ao programa, os beneficiários que possuam declaração de aptidão ao Pronaf (DAP), que desenvolvam atividades produtivas e que participem de programas de capacitação. Informações podem ser obtidas nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar ou no site www.sdr.rs.gov.br, no link do programa. 

FONTE: www.agrolink.com.br